12 de maio de 2025

Política

Operação da PF foca fraude em contrato na prefeitura do pai de Hugo Motta

[ad_1]

A Polícia Federal fez buscas nesta quinta-feira, 3, na segunda fase da Operação Outside, que investiga suspeitas de fraude, superfaturamento e desvio de recursos federais destinados a obras em Patos, no sertão da Paraíba. Foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão. A investigação tramita na 14.ª Vara Federal de Patos.

Desde 2021, a cidade é administrada por Nabor Wanderley (Republicanos), pai do deputado Hugo Motta (Republicanos), presidente da Câmara. O contrato investigado é anterior à sua gestão, mas foi executado durante sua administração. O Estadão pediu manifestação da prefeitura.

Quando a primeira fase da operação foi deflagrada, em setembro de 2024, a prefeitura informou que colabora com as investigações e que compartilhou todos os documentos e informações sobre o contrato investigado.

O contrato foi celebrado em 31 de dezembro de 2020 entre o Ministério do Desenvolvimento Regional e a Prefeitura de Patos. O valor total, após aditivos, alcança R$ 6 milhões. Os recursos federais foram repassados ao município por meio do orçamento secreto e deveriam ter sido usados para a restauração de duas avenidas, conhecidas como Alças Sudeste e Sudoeste.

A investigação apontou que empresários e agentes públicos formaram um conluio para fraudar a licitação, direcionar o contrato por meio de cláusulas restritivas de concorrência e desviar recursos.

A empresa favorecida é a Engelplan, administrada pelo empresário André Luiz de Souza Cesarino, que segundo os investigadores tem ligação com funcionários da prefeitura de Patos. O Estadão pediu manifestação da defesa.

Continua depois da publicidade

A empresa teria diminuído o preço de sua proposta para vencer licitação e, depois, teria sido favorecida com aumento do valor através de aditivos contratuais. Em apenas um deles, o superfaturamento foi estimado em R$ 269 mil.

A análise dos documentos apreendidos na primeira fase da operação reforçou as suspeitas. A PF fez buscas em endereços ligados ao empresário e à sua construtora. Segundo a Controladoria-Geral da União (CGU), foram encontrados indícios da participação de novos agentes públicos nas irregularidades.

O secretário de Obras da prefeitura, José do Bomfim Junior, e a presidente da comissão de licitação da prefeitura, Mayra Fernandes, são investigados.

Continua depois da publicidade

“A nova fase da Operação tem como objetivo o aprofundamento da investigação, bem como apurar elementos que indiquem possível atuação ilícita de investigada, que, utilizando-se de sua posição na administração pública, teria favorecido interesses privados da empresa contratada para realização da obra. O objetivo principal é reverter ao erário os valores pagos indevidamente e a apuração de responsabilidade dos envolvidos nas irregularidades”, informou a CGU.

[ad_2]

Crédito de Conteúdo

Planalto afirma que a viagem de Janja ao Japão não teve custos públicos

[ad_1]

O Palácio do Planalto afirmou nesta quinta-feira (3) que não houve gastos públicos com a viagem da primeira-dama Janja Lula da Silva ao Japão, realizada em março.

A ida de Janja ao país asiático — uma semana antes da chegada do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) — gerou críticas de opositores, que questionam sua presença em agendas internacionais, mesmo sem exercer cargo oficial.

A Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) informou que Janja embarcou em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB), integrando a chamada “equipe precursora” — grupo técnico responsável por preparar a recepção presidencial no exterior.

A pasta ressaltou que a primeira-dama se hospedou na residência oficial da embaixada do Brasil em Tóquio, sem gerar despesas com hotel, e que, por não ocupar cargo público, não recebe diárias.

A explicação foi dada após a publicação do Diário Oficial da União (DOU) de terça-feira (1º), que trouxe o nome de Janja como a primeira da lista de 23 integrantes da comitiva presidencial. Ao lado, a rubrica “sem ônus” indicava que sua participação não representou custos ao erário — mesma classificação atribuída ao embaixador do Brasil no Japão, Octávio Henrique Côrtes.

Apesar das explicações, a presença de Janja voltou a ser alvo da oposição, que questiona os gastos com sua equipe de assessores. Segundo levantamento do Poder360, os custos anuais do staff da primeira-dama giraram em torno de R$ 1,9 milhão em 2023 e 2024. O desconforto aumentou com o fato de Janja ter desembarcado no Japão no dia 18 de março, uma semana antes da chegada do presidente, e sem anúncio oficial.

Continua depois da publicidade

Durante entrevista antes de deixar Tóquio rumo a Hanói, Lula saiu em defesa da esposa. “Janja não é clandestina. Vai continuar fazendo o que ela gosta”, declarou o presidente, ao minimizar as críticas e reforçar o papel ativo da primeira-dama em agendas sociais e culturais do governo.

[ad_2]

Crédito de Conteúdo

Com popularidade em queda, Lula lança balanço dos 2 anos de governo em evento

[ad_1]

Em meio à pior avaliação desde o início do mandato, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participa nesta quinta-feira (3) de um grande evento no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília. Batizado de “O Brasil dando a Volta por Cima”, o ato é organizado pela Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom), comandada por Sidônio Palmeira, e pretende apresentar um balanço das ações do governo nos últimos dois anos.

O evento também marca o início de uma nova campanha publicitária do Planalto, com o slogan “O Brasil é dos Brasileiros”. A frase, inspirada em bonés anti-Trump, será usada para tentar recuperar o capital político de Lula no segundo biênio de mandato. Pesquisa Genial/Quaest divulgada na quarta-feira (2) mostra que a desaprovação ao governo chegou a 56%, o pior índice desde janeiro de 2023.

A estratégia de comunicação é ressaltar os principais programas sociais do governo, como Mais Médicos, Farmácia Popular, Pé-de-Meia e o Novo PAC. A cerimônia também destacará ações voltadas ao combate à fome, à reestruturação do SUS e à geração de empregos.

No campo internacional, o governo vai apresentar dados sobre o “retorno do Brasil ao protagonismo global”. Entre os destaques estão encontros com líderes de 67 países, a abertura de 340 novos mercados para o agronegócio e a presidência brasileira em fóruns como o Mercosul, o Brics e a COP30, sediada em Belém (PA) no fim do ano.

Vídeos institucionais trarão números sobre entregas nas áreas de indústria, emprego, agro, políticas públicas e comércio exterior. Também estão previstos depoimentos de brasileiros beneficiados por programas retomados no atual mandato.

O Planalto convidou ministros, secretários, coordenadores de programas, congressistas e representantes de movimentos sociais. O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), é esperado; já o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), deve faltar.

Continua depois da publicidade

Apesar da presença de muitas autoridades, a expectativa é de que poucos subam ao palco. O discurso de encerramento será feito por Lula, que deve usar o momento para reposicionar sua imagem e reforçar a mensagem de que o país “deu a volta por cima”.

[ad_2]

Crédito de Conteúdo

SP tem PM mais violenta do Brasil e queda em punições disciplinares, diz estudo

[ad_1]

A Polícia Militar de São Paulo foi classificada, mais uma vez, como a força policial mais letal do país em 2024. A conclusão é de um estudo do Unicef em parceria com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, divulgado nesta quinta-feira (3).

O levantamento aponta que, a cada mil prisões ou apreensões em flagrante realizadas no estado, 5,3 pessoas foram mortas por policiais — mais que o dobro da proporção registrada em 2022, quando a taxa era de 2,3 por mil.

Para corrigir distorções causadas pela pandemia, os pesquisadores usaram como base o número de prisões em vez de ocorrências gerais, o que permitiu uma comparação mais precisa entre os anos.

“Concluímos que a polícia ficou mais violenta de 2022 para 2024, o que desmonta o argumento de que a letalidade apenas acompanha a oscilação de outros indicadores de criminalidade, como crimes patrimoniais”, destaca o estudo.

A escalada da violência policial coincide com a desativação progressiva do programa de câmeras corporais, lançado em 2022 e apontado como um dos principais fatores para a queda histórica nas mortes por intervenção policial naquele ano. A partir de 2023, já sob a gestão do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), o uso dos equipamentos foi desestimulado.

O levantamento também identificou uma redução significativa nos mecanismos internos de controle e responsabilização da PM paulista. Entre 2022 e 2024, o número de autos de prisão em flagrante por delitos militares caiu 48,6%, enquanto os inquéritos policiais militares recuaram 5,9%, totalizando 2.222 casos no ano passado. Os processos administrativos disciplinares — essenciais para apurar condutas éticas — tiveram queda de 12,1% no mesmo período.

Continua depois da publicidade

Já os conselhos de disciplina, que analisam infrações graves cometidas por policiais, sofreram uma redução de 46% entre 2022 e 2024. Os conselhos de justificação, que podem levar à expulsão de agentes, caíram 12,5%.

Na série histórica entre 2019 e 2024, o número de inquéritos caiu 25,9% e os processos disciplinares recuaram 5,3%. Curiosamente, os conselhos de disciplina aumentaram 8% no mesmo período, destoando da tendência geral de queda nos instrumentos de fiscalização.

Para os autores do estudo, esse desmonte dos mecanismos de controle favorece a impunidade e compromete a responsabilização de agentes envolvidos em casos de violência desproporcional ou práticas ilegais.

[ad_2]

Crédito de Conteúdo

Tarcísio e Michelle são os preferidos para substituir Bolsonaro em 2026

[ad_1]

Os nomes de Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo, e de Michelle Bolsonaro (PL), ex-primeira-dama, são os preferidos para substituir o inelegível Jair Bolsonaro (PL) como candidato ao Palácio do Planalto em 2026. Principalmente entre os eleitores do ex-presidente.

De acordo com a pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quinta-feira, 3, quando considerado o eleitorado geral, são 15% os que citam Tarcísio como quem deveria ser o candidato da direita. Enquanto isso, 14% apontam o nome de Michelle. Como a margem de erro do levantamento é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos, os dois estão tecnicamente empatados, junto também com Pablo Marçal (PRTB), citado por 11% dos brasileiros.

Cotado como uma das opções pelo núcleo mais próximo do ex-presidente, o filho Eduardo Bolsonaro é citado por 4% do eleitorado geral, atrás, por exemplo, de Ratinho Júnior, escolhido por 9% e empatado com os governadores de Minas, Romeu Zema (Novo), e de Goiás, Ronaldo Caiado (União).

Quando há um recorte apenas entre os eleitores que em 2022 votaram em Jair Bolsonaro, e que teriam portanto mais propensão a escolher um nome deste campo, Michelle é citada por 26% dos eleitores, enquanto Tarcísio é apontado por 24% como melhor opção. Neste caso, Pablo Marçal fica bem para trás, citado por 12% dos eleitores do ex-presidente. Neste caso, Eduardo Bolsonaro fica em quarto, escolhido por 8% dos que votaram no pai em 2022.

Entre os que votaram em Lula, Tarcísio é citado como melhor nome da direita por 10%, mesmo índice do governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), e um ponto a mais do que o de Pablo Marçal, apontado por 9%.

A pesquisa Genial/Quaest ouviu 2.004 eleitores dos dias 27 a 31 de março. A margem de erro do levantamento é de 2 pontos porcentuais para mais ou para menos e o nível de confiança é de 95%.

[ad_2]

Crédito de Conteúdo

Hugo Motta anuncia Arthur Lira como relator do projeto que amplia isenção do IR

[ad_1]

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), anunciou nesta quinta-feira, 3, que a relatoria da comissão especial que analisará o projeto que amplia a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil ficará com o deputado Arthur Lira (PP-AL), seu antecessor na presidência da Casa. E anunciou também, na rede X, que a comissão será presidida pelo deputado Rubens Pereira Júnior (PT-MA).

Como mostrou o Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, a base do governo considerou Lira uma “boa escolha” por parte de Motta. O ex-presidente é visto como alguém com amplo trânsito na Câmara, aumentando as chances de aprovação do projeto com mais celeridade.

Dias atrás, Lira viajou com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ministros e líderes de bancadas ao Japão e ao Vietnã. O projeto de isenção do Imposto de Renda é uma prioridade do governo, que tem sofrido quedas históricas de popularidade.

Quando foi presidente da Câmara, Lira negociou diretamente com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, diferentes projetos de interesse do governo que foram aprovados, como o arcabouço fiscal, as subvenções do ICMS e a taxação dos “fundos dos super-ricos”.

[ad_2]

Crédito de Conteúdo