12 de maio de 2025

Saúde

A relação entre mudanças climáticas e a fome

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Um novo relatório da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) aponta que quase 75% dos países da América Latina estão altamente suscetíveis a eventos climáticos extremos — como queimadas e chuvas intensas — e isso deverá comprometer a segurança e a qualidade alimentar na região.

“Esses fenômenos reduzem a produtividade agrícola e aumentam as perdas de cultivos, afetando tanto pequenos agricultores familiares quanto grandes produtores. No fim, isso eleva o preço dos alimentos”, explica Jorge Meza, representante da Opas no Brasil.

O duro é que, embora muitas nações tenham melhorado seus índices de fome e desnutrição nos últimos anos, o aquecimento global poderá minar esse progresso.

A nutricionista Fernanda Marrocos, do Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da USP, ressalta que a situação tende a piorar (ainda mais) o acesso a comida de qualidade. “A América Latina já é considerada a região com o custo de uma dieta saudável mais alto no mundo, estimado em 4,5 dólares por pessoa por dia, acima da média global de 3,9 dólares”, comenta.

“Ou seja, ficará ainda mais difícil garantir o direito a alimentação adequada.” Pois é, basta ir ao mercado para comprovar.

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Alimentos já afetados pelos eventos extremos

O assunto mexe mais com o bolso e a despensa do que se imagina. Veja alguns exemplos:

Café: A bebida mais consumida no país depois da água está cada vez mais cara. Tem motivo: seu plantio é um dos mais sensíveis às intempéries ambientais.

Azeite: O Mediterrâneo, região que mais cultiva as oliveiras, está cada vez mais quente e seco. Já a produção nacional sofre do problema oposto, o excesso de chuvas.

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Milho: A produtividade do cultivo de um dos principais alimentos do mundo decaiu. Outros grandes plantios, como feijão, mandioca, soja e trigo, já são impactados.

Cacau: O chocolate vive uma crise global, financiada em parte por questões climáticas. O preço segue aumentando, e as queixas de queda de qualidade também.

Alguns dados relevantes

74% dos países da América Latina estão muito suscetíveis a eventos climáticos extremos.

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4,5 dólares por dia é o custo médio para uma dieta saudável na nossa região (a média mundial é 3,9).

1,5% foi quanto aumentou o índice de fome em países afetados pela vulnerabilidade do clima entre 2019 e 2023.

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Dália: além de bonita, flor comestível é ric…

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A dália é uma pequena flor de origem mexicana, difundida na Europa durante o período colonial e introduzida no Brasil com a imigração holandesa. Com diversas cores e formas, ela é mais comum em arranjos e jardins. Por isso, muita gente não sabe que ela é uma planta alimentícia não convencional (PANC), similar à ora-pro-nóbis e ao hibisco.

Além de fazerem parte da mesma família da alcachofra, do alface e da chicória, as dálias são um gênero de plantas com aproximadamente 40 espécies – todas comestíveis, com variância em sabor.

Veja mais sobre os seus nutrientes a seguir.

Que partes da dália são comestíveis?

A dália é uma planta que se destaca pela presença de inulina (não confunda com a insulina), uma importante fibra prebiótica que ajuda na saúde digestiva. As dálias também possuem baixo teor de lipídios e de proteínas, com valores similares ao do alface e da chicória.

Tanto a flor quanto a raiz possuem boas concentrações de antocianinas, ácidos fenólicos e vitamina C.

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Todas as suas partes tem poucas calorias e alto teor de água. As flores podem ser consumidas in natura e costumam ter um sabor mais ácido. Já as raízes e tubérculos devem ser cozidos e são similares a batatas.

Propriedades e benefícios da dália

É nos tubérculos da dália que se concentram a inulina e os fruto-oligossacarídeos, dois tipos de carboidratos naturais. As fibras existentes aí, com características prebióticas, devem ser um complemento, e não a principal fonte de fibra da alimentação.

+Leia também: Prebióticos e probióticos: o que são, para que servem e como usar

Já nas flores in natura é onde observou-se a presença de antocianinas em estudos recentes, com valores variáveis dependendo da cor. Essas antocianinas são pigmentos vegetais com compostos antioxidantes, fazendo da dália um possível ingrediente para corantes naturais em geleias, iogurtes e na confeitaria em geral.

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As raízes, por sua vez, podem ser utilizadas para produzir um extrato que serve como bebida aromatizante solúvel em água ou leite e que pode ser aproveitada para a cobertura de sorvetes.

Qual é a melhor forma de comprar flores?

As flores comestíveis podem compor uma dieta variada e nutritiva deixando os pratos mais bonitos.

No entanto, a constituição do solo em que são cultivadas é um fator importante no teor de minerais apresentado, que pode variar. Outros exemplos de flores nutritivas são o brócolis, a couve-flor e a alcaparra.

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Na hora de comprar, observe a tabela nutricional para conferir os valores adquiridos. Elas podem ser adquiridas em hortifrutis e lojas de produtos naturais, em versões in natura ou desidratadas.

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Um retrato da AME tipo 3 no Brasil

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Mito ou verdade: cabelos caem mais no outono?

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Assim como em outras estações do ano, o outono, além de trazer mudanças significativas no clima, também pode influenciar na queda capilar. Antes de mais nada, é necessário entender que este é um fenômeno fisiológico ligado ao ciclo de vida dos fios, que engloba três fases, ou seja, anágena (crescimento), catágena (transição) e telógena (queda).

“Em média, 10 a 15% dos fios estão naturalmente na fase telógena, o que justifica a queda diária como parte do processo de renovação capilar”, explica o biomédico Thiago Martins, mestre em Medicina Estética, à CNN. Desta forma a queda torna-se uma etapa natural do clico.

“Ela permite que novos fios cresçam em substituição aos antigos, mantendo o equilíbrio e a saúde do couro cabeludo. Sem esse processo, os fios envelheceriam e perderiam funcionalidade ao longo do tempo”, acrescenta.

 

Mas o que explica a queda acentuada no outono?

De acordo com médico dermatologista Lucas Miranda, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, a queda acentuada no outono está relacionada ao chamado eflúvio telógeno sazonal.

“Possíveis fatores incluem menor exposição solar no inverno anterior, o que afeta a síntese de vitamina D, e variações hormonais ligadas à fotoperiodicidade, impactando o ciclo dos folículos”, comenta à CNN.

Quando a queda capilar deixa de ser normal?

O biomédico explica ainda que considera-se normal a perda de até 100 fios por dia, o que varia de acordo com fatores específicos, como densidade capilar, genética e manipulação mecânica dos cabelos. “Essa quantidade é compatível com a renovação fisiológica esperada”, diz.

No entanto, quando ultrapassa o volume esperado por um período prolongado, quando há afinamento perceptível dos fios, falhas visíveis no couro cabeludo ou queda associada a outros sintomas como coceira ou inflamação, é necessário procurar um profissional especializado.

Prevenindo as quedas capilares

De acordo com o dermatologista, embora o eflúvio sazonal não possa ser totalmente evitado, é possível minimizar sua intensidade com algumas medidas básicas, incluindo alimentação equilibrada, exposição solar moderada, suplementação de nutrientes quando indicada, controle do estresse e uso adequado de produtos para fortalecimento capilar.

“Os tratamentos disponíveis no mercado variam conforme o diagnóstico e incluem: minoxidil tópico para estimular o crescimento, finasterida ou dutasterida oral (quando indicado), suplementação vitamínica, fotobiomodulação (laser de baixa intensidade) e microagulhamento com drug delivery”, conclui.

Quantas vezes os cabelos devem ser lavados por semana

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Semaglutida e coração: mais um estudo confir…

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A semaglutida (princípio ativo do Ozempic e do Wegovy) é popular no Brasil por conta dos seus efeitos na redução do peso corporal. É motivo de conversas na roda de amigos, nos jantares, virou meme em redes sociais e até mesmo fantasia de carnaval.

O que muitos não sabem é que, além do controle do diabetes tipo 2, ela é capaz de reduzir o risco de diversas doenças cardiovasculares, a principal causa de morte no Brasil e no mundo.

No último Congresso do Colégio Americano de Cardiologia, que aconteceu recentemente em Chicago, foram mostrados dados do estudo SOUL, que avaliou o efeito cardiovascular da versão oral diária de semaglutida, comercializada sob o nome Rybelsus, em mais de 9,6 mil pessoas com diabetes tipo 2 e que tinham alto risco cardiovascular.

Eram pessoas que tinha tido história de infarto do coração, derrame cerebral ou até mesmo doença renal crônica.

Num acompanhamento de cerca de 4 anos, aqueles que usaram semaglutida oral tiveram uma redução de 14% na ocorrência de um novo caso de infarto, derrame ou morte de causa cardiovascular.

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+Leia também: Novos remédios para diabetes e obesidade miram outras doenças

Este estudo mostrou que os benefícios foram além do esperado pelo controle da glicose e do peso corporal. A principal hipótese é a de que seja uma ação direta do medicamento no sistema cardiovascular, talvez ligado à sua ação anti-inflamatória.

Outro dado animador neste estudo é o de que a semaglutida reduziu em 29% a internação por obstrução aguda ou crônica das artérias dos membros inferiores, uma complicação infelizmente frequente nas pessoas com diabetes tipo 2.

Apesar da fama na redução do peso, este não é o único estudo mostrando benefícios cardiovasculares da semaglutida.

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Os resultados do estudo SOUL se somam aos de outros estudos com a versão injetável da semaglutida, na população com diabetes tipo 2, em em pessoas sem diabetes porém com obesidade e sobrepeso, pessoas com insuficiência cardíaca, pessoas com entupimento das artérias das pernas, aqueles com insuficiência renal e com fibrose no fígado.

Com isso, o medicamento se consolida como uma das bases para prevenção de doenças cardiovasculares, ampliando seu papel na medicina além do controle do peso e do diabetes.  Este arsenal estará cada vez mais presente nos consultórios dos cardiologistas.

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Aplicativo transforma sons em vibrações

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Aplicativo transforma sons em vibrações para pessoas com deficiência auditiva (oatawa/Getty Images)
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Em 2023, a banda Coldplay deu um show de acessibilidade ao disponibilizar para fãs surdos mochilas com sensores que transformavam suas melodias em vibrações.

Na mesma sintonia, o engenheiro Rafael Zinni Lopes e o estudante de computação Victor Dias criaram o TimbraSom, um aplicativo para celular que reconhece as batidas e produz vibrações na palma da mão do usuário.

O app tem duas funções: o Microfone, que “traduz” a música ambiente, e o Timbrar, que sincroniza o áudio de aplicativos de streaming. “No futuro, queremos criar uma capa de celular com vários motores de vibração para tornar a experiência ainda mais imersiva”, planeja Lopes.

+ Leia também: Perda auditiva avança em jovens e idosos e acende alerta

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+ Leia também: Uma a cada mil crianças nasce surda ou com perda auditiva severa

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Por que suplementos de ora-pro-nóbis foram proibidos pela Anvisa? Entenda

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Nesta quinta-feira (3), a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) publicou a proibição de todos os suplementos alimentares que contém ora-pro-nóbis. Esta é uma planta alimentícia não convêncional (da sigla Panc), conhecida por ser rica em proteínas, fibras, vitaminas e minerais.

A proibição, no entanto, não tem relação direta com o vegetal in natura, como esclarece a agência em comunicado oficial. “A medida foi adotada porque a planta (nome científico: pereskia aculeata) não é autorizada como constituinte para suplementos alimentares”, explica em trecho.

Na resolução-RE nº 1.282, o órgão afirma que a decisão foi tomada “Considerando a comercialização e a veiculação de propagandas irregulares de diversos suplementos alimentares com composição em desacordo com o regulamento técnico específico do produto”.

No comunicado oficial, eles explicam que suplementos alimentares “não podem alegar efeitos terapêuticos como tratamento, prevenção ou cura de doenças”. Basicamente, esse tipo de item é indicado para pessoas saudáveis que precisem de determinados nutrientes, substâncias bioativas, enzimas ou probióticos em complemento à alimentação.

A Anvisa ainda elucida que “para um ingrediente específico ser autorizado como suplemento alimentar, é necessário que ele passe por uma avaliação de segurança e eficácia”. Isso deve ser feito usando estudos fornecidos pelas empredas, comprovando que ele é fonte de determinado nutriente de forma cientifica. Confira aqui quais são os constituintes autorizados para suplementos alimentares pela Anvisa.

Whey e creatina: suplementos podem fazer mal? Veja como usá-los

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Conheça o manjericão roxo, erva rica em anti…

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O manjericão é famoso pelo seu aroma e sabor marcantes, um ingrediente reconhecido na culinária, na medicina e na cultura popular. No Brasil e em vários países, a erva é considerada sagrada e faz parte de rituais de banho e proteção.

Existem muitas variantes dessa planta, que pertence ao gênero Ocimum – e um dos tipos é o manjericão roxo, que mantém essa cor dependendo do tipo de cultivo realizado e do tempo de exposição ao sol. Embora seja menos conhecido, ele pode igualmente contribuir com propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias que auxiliam na prevenção de diversas doenças.

Conheça mais sobre essa planta e seus compostos.

Manjericão roxo auxilia na proteção das células

O manjericão é uma planta bem diversa que pode se apresentar com folhas do verde ao roxo escuro e com flores que variam entre o branco, o vermelho e o púrpura.

A variedade roxa pertence à espécie Ocimum pupuraceus – e também pode ficar verde (como o parente mais popular, o Ocimum basilicum) se tomar muito sol. É originário da Ásia, sendo muito utilizado nas culinárias paquistanesa e hindu. Acredita-se que a erva foi trazida ao Brasil por imigrantes italianos, que a utilizam há séculos no preparo de molhos, caldos e saladas, ainda que o verde seja bem mais comum por lá.

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A cor arroxeada se deve aos níveis de antocianinas da planta, cujos compostos fenólicos são responsáveis pela pigmentação vermelha e azul. Essas antocianinas possuem propriedades antioxidantes relacionadas a eliminação de radicais livres e auxílio na prevenção de doenças.

Seu consumo na dieta proporciona efeitos neuroprotetores, ajudando a reduzir o risco de doenças neurodegenerativas como o Parkinson.

Família é rica em compostos fenólicos

O manjericão é membro da família das lamiáceas, um grupo de plantas conhecido por suas propriedades aromáticas. Alguns parentes do manjericão são o alecrim, o orégano, a sálvia e a hortelã, por exemplo.

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Essas propriedades aromáticas se devem a outros compostos fenólicos dessas plantas, que contribuem para o seu efeito antioxidante.

No manjericão, além da antocianina, podem ser encontrados alguns ácidos fenólicos, como o rosmarínico, que contribui para a permeabilidade no trato gastrointestinal.

Outros ácidos presentes são o chicórico, o cafeico e o caftárico, que possuem potencial anti-inflamatório, antiviral e imunoestimulante.

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Veja imagens do eclipse solar parcial que aconteceu neste sábado (29)

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Um eclipse parcial do Sol ocorreu na manhã deste sábado (29). Embora o fenômeno não tenha sido visível na maior parte do Brasil, outras partes do mundo registraram o ocorrido.

O fenômeno começou por volta das 5h50 (horário de Brasília) e foi visível em regiões como América do Norte, Europa, África, norte da Ásia e algumas áreas da América do Sul.

Apesar da América do Sul estar na lista, o eclipse parcial do Sol não foi muito visto no Brasil. Isso porque apenas uma pequena área de nosso país estava dentro do mapa de visibilidade: parte do território norte do Amapá. No entanto, a porcentagem de raios de Sol bloqueados pela sombra da Lua foi muito pequena e não possível de visualizar com exatidão.

eclipse parcial atingiu seu máximo às 7h59 e terminou às 9h34. É possível assistir o momento pelo canal no YouTube do Observatório Real de Greenwich, que transmitiu o evento astronômico ao vivo. Veja abaixo.

O que é um eclipse parcial?

Um eclipse solar parcial ocorre quando a Lua se posiciona entre o Sol e nosso planeta, cobrindo uma parte do astro com sua sombra, que fica parecendo uma “mordida” no Sol.

Segundo a Nasa, a Lua passou na frente do Sol, o que causou um bloqueio parcial e, assim, projetando uma sombra em partes do Hemisfério Norte. A região central da sombra da Lua, onde o Sol pareceria completamente bloqueado, não atinge a Terra, por isso não foi possível ver o fenômeno por completo desta vez.

Veja aqui quais os próximos eclipses de 2025. 

Nasa desenvolve nova técnica de mapear rotas de eclipses; entenda

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'Eu a encontrei por 30 segundos — e ela me perseguiu depois por 4 anos'

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Vítimas contam ao programa Panorama, da BBC, como uma 'stalker' postou milhares de mensagens abusivas sobre elas nas redes sociais. Esta foto mostra o momento em que Sam Wall (à esquerda) conheceu Brad Burton (ao centro) e seu amigo Alan Price (à direita) em Birmingham
Alan Price via BBC
O encontro entre o palestrante motivacional Brad Burton e Sam Wall durou menos de um minuto. Ela posou para uma foto com ele depois de participar de um de seus workshops e, mais tarde, deixou um depoimento bastante elogioso em vídeo.
Não foi nada extraordinário, diz Burton. "Apenas uma das milhares de pessoas que eu devo ter conhecido ao longo dos anos."
Dois anos depois, ela começou a atacá-lo online.
Em centenas de postagens, Wall o descreveu como manipulador, psicopata e abusador sociopata. Dia após dia, ela o acusou de fazer ameaças de morte, quebrar suas janelas e matar seu gato — todas alegações falsas.
"Ela colocou isso nas redes sociais, em todas as plataformas. Ela estava pintando uma imagem de que, em algum momento, eu havia feito todas essas coisas, e estava tentando encobri-las", contou Burton ao programa Panorama, da BBC.
"Como você prova uma negativa? Que eu não havia envenenado o gato? A rede social e a maneira como ela funciona, é: você é culpado até provar sua inocência."
Stalking: entenda quando a perseguição na internet se torna crime
Sam Wall deve receber pena de prisão após se declarar culpada de perseguição e assédio
Reprodução
Wall, uma consultora de rede social de 55 anos, se declarou culpada das acusações de stalking (perseguição) e envio de mensagens falsas no Tribunal de Magistrados de Manchester em novembro do ano passado.
O anúncio da sentença dela foi adiado pela segunda vez na semana passada, mas o juiz disse a ela para esperar uma pena de prisão.
A equipe jurídica de Wall informou que um laudo psiquiátrico mostrou que ela sofre de transtorno delirante crônico.
A condenação dela foi em relação a duas vítimas — Burton e a empresária Naomi Timperley —, que foram alvos de mensagens abusivas nos últimos quatro anos.
"Foi simplesmente horrível, realmente horrível, e não sei por que isso aconteceu", diz Timperley. "Ainda me sinto muito ansiosa, às vezes fico muito triste."
O programa Panorama, da BBC, conversou com outras vítimas que dizem ter sido perseguidas por Wall em um período de mais de 10 anos.
Algumas nunca haviam se encontrado com Wall, enquanto outras a conheciam apenas de vista.
Na época em que Wall atacou Burton, ele administrava uma rede que apoiava centenas de pequenas empresas em todo o Reino Unido.
Muitas de suas postagens abusivas eram detalhadas — uma delas tinha 20 mil palavras. Algumas foram compartilhadas no LinkedIn, onde ela tinha 30 mil seguidores —, a mesma plataforma que Burton usava para promover seu trabalho.
Embora a pandemia de covid-19 tenha sido um duro golpe, ele diz que ela ajudou a afundar seu negócio.
Wall também alegou falsamente que Burton a assediava há 10 anos — e que ele tinha sido preso.
LEIA MAIS: Como descobrir se você está sendo espionado pelo celular
ENTENDA: Como funciona um programa espião
O que é stalker e como perceber o crime
Burton postou fotos dele online para provar que não estava na prisão. Wall respondeu alegando que seu gêmeo psicopata estava tirando as fotos, e aparecendo em eventos para encobrir o fato de que ele havia sido preso.
Alan Price, amigo de Burton, sabia que Wall estava mentindo sobre a alegação de 10 anos, porque ele os havia apresentado no workshop dois anos antes.
"Ela está dizendo a todo mundo que Brad Burton está na prisão, mas eu estava em Burnham-on-Sea, em Somerset, comendo curry com ele", conta Price.
Em uma tentativa de detê-la, Burton procurou um advogado que o aconselhou a enviar uma carta de cease and desist ("cessar e desistir", um pedido para cessar uma atividade sob pena de ação judicial). Wall então respondeu publicando a carta online, e dizendo que ele poderia processá-la — mas que ela não tinha dinheiro.
Timperley só conhecia Wall de vista — ela a seguia no Twitter, e elas estavam conectadas no LinkedIn. Ela também foi alvo de centenas de mensagens, acusada de danos criminais, de destruir o negócio de Wall e de se unir a outras pessoas para realizar gang stalking (perseguição conduzida por um grupo).
Wall também alegou falsamente que Timperley havia sido presa por assédio.
Stalking: veja como é a lei brasileira que combate a perseguição digital ou física
"Fui atacada pessoalmente... e acusada de coisas realmente vis", afirmou Naomi Timperley
BBC
"Fui atacada pessoalmente no Instagram, Twitter, LinkedIn e Facebook, e acusada de coisas realmente vis", ela relata.
Wall continuou seus ataques online mesmo depois de ter sido acusada de stalking.
A empresária Justine Wright, de Manchester, foi alvo por mais de uma década. Ela contratou Wall por alguns meses e, quando ela foi embora, a perseguição online começou.
Wright é consultora de marketing, e Wall atacava repetidamente seus clientes — grandes empresas — com alegações falsas. Justine não conhecia Brad Burton, mas Wall a acusou de conspirar com ele para envenenar seu gato.
As pessoas podem ficar surpresas com o número de vítimas, e com o fato de Wall não ter disfarçado sua identidade, afirma Rory Innes, CEO da Cyber Helpline, instituição beneficente que ajuda vítimas de crimes online.
Mas ele diz que isso é comum.
"É um caso terrível, e vai causar danos a muitas pessoas, e mudar suas vidas. Mas isso está acontecendo com centenas de milhares de pessoas todos os anos."
O programa Panorama conversou com outras vítimas que não querem ser identificadas. Uma delas conta que foi perseguida por mais de uma década, durante a qual Wall enviou milhares de mensagens de texto, além de e-mails de 10 mil palavras para seus amigos e contatos profissionais.
Wall também aparecia no trabalho dele fingindo ser sua esposa, diz ele, e acusando-o de abuso doméstico.
Todas as vítimas reclamaram com as empresas de rede social sobre as postagens de Wall, mas elas não foram retiradas do ar.
O advogado especializado em redes sociais Paul Tweed disse ao programa Panorama que não ficou surpreso com a falta de ajuda das empresas.
"Elas decidem o que deve ser retirado, quando deve ser retirado e como deve ser retirado. E elas vão dizer, quando você perguntar a elas, que cumprem a lei", ele acrescenta.
O LinkedIn diz que não pode comentar sobre usuários individuais, mas não permite bullying ou assédio, e vai tomar medidas contra qualquer coisa que viole suas políticas. Instagram, Facebook e X (antigo Twitter) não responderam ao pedido de comentário do Panorama.
Nenhuma das empresas retirou do ar as mensagens abusivas de Wall, apesar de o programa Panorama ter informado a elas sobre a condenação dela há dois meses.
Na semana passada, ela postou outra mensagem abusiva sobre Burton.
Brad Burton diz que perdoa Wall, e espera que ela consiga a ajuda que precisa
BBC
A organização beneficente Cyber Helpline estima que 600 mil pessoas denunciam perseguição online à polícia todos os anos. Outra instituição de caridade, a Suzy Lamplugh Trust, afirma que menos de 2% das denúncias de stalking e assédio terminam em condenação.
No ano passado, uma grande análise feita por órgãos policiais constatou que existe uma falta de compreensão sobre a perseguição online, e evidências de que a polícia não a leva a sério.
O conselho para as vítimas de stalking online é básico: não se envolva, mantenha registros e denuncie à polícia. Mas as pessoas com quem o programa Panorama conversou fizeram isso, e o abuso continuou.
Burton e Timperley ficaram insatisfeitos com a resposta que receberam da polícia da Grande Manchester (GMP, na sigla em inglês).
Os resultados para as vítimas são realmente precários, diz Roy Innes, da Cyber Helpline.
"Pouquíssimos destes casos realmente acabam sendo investigados", ele afirma. "E quando uma investigação acontece, o elemento tecnológico pode significar que leva anos para chegar ao ponto em que as evidências estão sendo analisadas."
Um porta-voz da GMP diz que os atrasos no sistema de Justiça criminal mais amplo afetaram o caso de Wall, e que a polícia obteve resultados positivos para mais de 3 mil vítimas desse tipo de crime no ano passado.
Entramos em contato com Wall para comentar, mas ela não respondeu.
Enquanto isso, Burton diz que a perdoa. "Espero que ela receba a ajuda de que precisa, e encontre paz em sua própria vida", diz ele.
Stalking: mulher é presa por perseguir dentista em Santa Catarina

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