Se investidores esperavam que a segunda-feira ainda fosse de caos, a turbulência chegou mais cedo. Com abertura das negociações na Ásia, ficou nítido que a continuidade do clima de aversão ao risco se confirmou, por temores sobre uma guerra comercial global, provocada pelas tarifas do presidente dos EUA, Donald Trump.
Os mercados da Ásia-Pacífico abriram em “sell off” na segunda-feira. Os mercados sul-coreanos lideraram as perdas na região no início das negociações, mas rapidamente o Japão assumiu a ponta negativa.
O índice Kospi caiu 4,68% na abertura, enquanto o Kosdaq de empresas de menor capitalização caiu 3,26%. No Japão, o índice de referência Nikkei 225 e o índice mais amplo Topix caíram mais de 6%. Nas primeiras horas da sessão, o índice japonês chegou a cair mais de 8%. Às 22h55 (horário de Brasília), o Nikkei perdia 6,30%, assim como o principal Índice da Australia, que perdia 4,59%.
O S&P/ASX 200 da Austrália caiu 2,75% já logo na abertura e chegou a recuar mais de 6%. O índice de referência entrou em território de correção com uma queda de 13% desde sua última alta em fevereiro, na sessão anterior.
Já a Hang Seng de Hong Kong abriu com queda de quase 10%, com -9,45%, enquanto um dos principais índices da China, CSI 300, recuava 4,82%. A bolsa de Shangai perdia 4,40% logo na abertura.
Os mercados asiáticos despencaram na abertura de segunda-feira (7), aprofundando a derrocada global das ações desencadeada pela guerra comercial do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
O índice de referência japonês Nikkei caiu mais de 8% logo após a abertura. A média de ações, que rastreia 225 das empresas mais valiosas do país, caiu abaixo do nível de 33.000 pela primeira vez desde agosto de 2024, de acordo com a Reuters. O índice Topix mais amplo foi negociado mais de 9% abaixo.
Enquanto isso, o Kospi da Coreia do Sul caiu mais de 4,8% logo após a abertura. O índice de referência ASX 200 da Austrália caiu 6,3% no pregão da manhã, enquanto o NZX 50 da Nova Zelândia perdeu mais de 3,5%.
Os mercados asiáticos estão acompanhando o pior período de dois dias para ações de Wall Street em cinco anos.
Os futuros de ações dos EUA despencaram na noite de domingo (6) após duas sessões de liquidações que varreram mais de US$ 5,4 trilhões em valor de mercado.
As ações dos EUA devem abrir em forte queda na segunda-feira, colocando o S&P 500 à beira de um mercado em baixa — um declínio de 20% em relação ao seu pico e um sinal ameaçador para os investidores e talvez para a economia em geral.
Queda após medida do presidente dos EUA chega a US$ 1,8 trilhão. Maior prejudicada é a Apple, que produz iPhones principalmente na China, para qual as taxas são de 34%. Facebook, Apple, Google e Microsoft
Montagem/Reuters
O grupo das sete principais empresas de tecnologia dos Estados Unidos perdeu mais US$ 802 bilhões em valor de mercado nesta sexta-feira (4), dois dias após o tarifaço anunciado pelo presidente americano Donald Trump.
A perda acumulada desde quarta-feira (4) chega a US$ 1,8 trilhão no grupo que inclui Alphabet (Google), Amazon, Apple, Meta (Instagram, Facebook e WhatsApp), Microsoft, Nvidia e Tesla, segundo levantamento da Elos Ayta.
Entre as chamadas "Sete Magníficas", a Apple foi a mais impactada, que viu seu valor de mercado cair em meio trilhão de dólares nos últimos dois dias. Apesar disso, a empresa segue como a mais valiosa do mundo, avaliada em US$ 2,8 trilhões.
Em conversas com o The New York Times neste fim de semana, banqueiros, executivos e traders disseram que sentiram na semana passada, com o anúncio do tarifaço do governo americano, flashbacks da crise financeira global de 2007-08, que derrubou vários gigantes de Wall Street.
“Definitivamente parece semelhante a 2008”, disse Ran Zhou, um gerente de fundos de hedge de Nova York na Electron Capital, que cancelou os planos de fim de semana e vestiu uma camisa de botões para sentar em seu escritório em Manhattan e ler fontes de notícias chinesas para se antecipar aos planos da China.
Sem ajuda do governo
O que é único sobre esta crise é que, em vez de contar com o governo para ajudar a juntar os pedaços, o setor financeiro vê pouca esperança de um resgate imediato.
“A dor é auto-infligida” por Trump, disse Mike Edwards, consultor de um investidor privado, que passou o fim de semana em ligações com outros investidores, começando na sexta-feira (4) à noite.
“Você não vai aprender nada com uma calculadora”, ele disse em uma entrevista no sábado (5) de sua casa em Connecticut. “É mais sobre o que seu vizinho está fazendo do que qual é o preço certo.”
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Bill Ackman, um gestor de fundos de hedge que é franco em seu apoio a Trump, fez uma longa publicação na tarde de sábado sobre o início das tarifas mais recentes. “Por que uma pausa não faria sentido?”, ele escreveu. “O risco de não fazer isso”, acrescentou Ackman, “é que o aumento maciço da incerteza leve a economia a uma recessão, potencialmente grave”.
Alivio na sexta à noite
Houve alguns pontos positivos. Vários executivos de bancos e fundos de hedge apontaram que, apesar da venda frenética, a negociação após o anúncio da tarifa havia ocorrido sem nenhuma falha inesperada.
.O banco também disse que houve alívio após ligação na sexta-feira à noite com os chefes regionais e principais executivos do banco porque ninguém conseguia apontar um cliente específico em perigo de implosão imediata.
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Citadel antecipou “tumulto”
Os traders do fundo de hedge de US$ 66 bilhões Citadel, por cerca de um mês, vinham reduzindo o uso de alavancagem e outros instrumentos de negociação voláteis, pois o fundador do fundo, Ken Griffin, estava cada vez mais convencido de que Trump causaria “tumulto”, disseram dois funcionários não autorizados a serem identificados discutindo as maquinações do fundo.
O fundo de hedge, que se aproximou da beira do colapso em 2008, estava praticamente estável na semana passada, disseram eles.
Empresas procuraram banqueiros
Em entrevistas, banqueiros de investimento disseram que foram inundados com ligações de grandes empresas dispostas a pagar altas taxas por conselhos sobre como proceder. No banco Lazard, a mensagem aos funcionários era para estarem disponíveis para os clientes, mas não para oferecer convicção sobre o que aconteceria a seguir, dada a imensa incerteza do momento.
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De fato, a verdadeira profundidade do impacto ainda não foi determinada. O Bank of America estima que os lucros das empresas no S&P 500 podem cair em um terço se taxas retaliatórias forem decretadas pelos países sujeitos às tarifas de Trump. Mas as avaliações terríveis podem mudar se os países começarem a fechar acordos com a Casa Branca que reduzirão as tarifas.
IPOs cancelados
Mesmo antes do anúncio das últimas tarifas, os negócios nos EUA no primeiro trimestre caíram 14% em comparação com o ano passado, de acordo com a LSEG Data & Analytics. E no meio do colapso da semana passada, algumas das ofertas públicas altamente antecipadas que os banqueiros esperavam que preparassem o cenário para outras listagens foram retiradas ou pausadas, incluindo ofertas da gigante de pagamentos Klarna e StubHub, o negócio de venda de ingressos online.
Dois executivos de private equity disseram que esperavam que a turbulência do mercado e as relações globais azedas tornassem mais difícil para empresas privadas como a deles levantar dinheiro, aumentando os desafios que já estão enfrentando, pois um mercado de negócios em declínio tornou mais difícil devolver dinheiro aos seus investidores.
O Bitcoin (BTC), principal criptoativo do mercado, sofreu queda de mais de 4% em 24 horas e atingiu o preço de US$ 79.580 às 16h30 da tarde deste domingo (6), deixando o patamar dos US$ 80 mil conquistado em meio à eleição de Donald Trump para a presidência dos EUA.
Outras criptomoedas sofreram quedas expressivas, como Ethereum (ETH) e Solana (SOL), que registraram quedas de quase 10%, e Ripple (XRP), com baixa de quase 7%, também na tarde deste domingo, segundo dados da plataforma Binance.
ETH e SOL estavam sendo cotadas, respectivamente, a US$ 1,618 e US$ 107,91; XRP custava US$ 1,99.
Por volta das 16h24 (horário de Brasília) de sexta-feira, o bitcoin operava em alta de 2,9%, cotado a US$ 84.420,00, segundo dados da Binance. Já o Ethereum subia 1,56%, a US$ 1.813,28.
Apesar do avanço expressivo, o Bitcoin ainda acumula queda de 3,72% na semana. Na véspera, a maior criptomoeda do mundo chegou a tocar o patamar de US$ 81 mil, em meio à aversão ao risco.
Influência da política tarifária de Trump
Para Felipe Martorano, analista de cripto da Levante Inside Corp, o mercado estava aguardado o momento neste início do mês de abril em que Donald Trump conseguisse negociar e revogar a aplicação de tarifas recíprocas anunciadas na última semana.
“Não foi o que aconteceu”, explica Martorano. “Então, até o momento, Trump não se posicionou, e, ao que tudo indica, essas tarifas realmente foram para frente. A segunda leva das tarifas, que, aí sim, são aquelas que talvez tenham um impacto muito mais significativo, corre a partir do dia 9 [de abril], que é justamente o prazo final que Trump deu para conseguir negociar com os outros países.”
Neste contexto, o mercado de criptoativos “se assustou”, como argumenta Martorano, e se movimentou antes da abertura das bolsas nesta segunda-feira (7).
“Como dentro dos finais de semana o volume é muito baixo, qualquer interpretação que ocorra pode levar a um efeito cascata.”
Recordes de valorização
O Bitcoin viveu dias áureos durante a campanha de Trump à Casa Branca atingindo valores recordes acima de US$ 80 mil pela primeira vez em novembro, e de US$ 100.000 em dezembro de 2024, quando o já eleito presidente Trump sugeriu que planejava criar uma reserva estratégica de Bitcoin nos EUA semelhante à sua reserva estratégica de petróleo, alimentando o entusiasmo dos investidores otimistas em relação às criptomoedas.
Naquele momento, o mercado cripto tinha expectativas positivas com a nova gestão do republicano. O valor máximo atingido pelo ativo foi de US$ 106 mil em janeiro de 2025.
O que é Bitcoin?
Lançado em 2009, o Bitcoin é uma moeda digital descentralizada usada para pagamentos e investimentos. Sem existência física ou controle de governos e bancos centrais, sua cotação é altamente volátil.
As transações ocorrem diretamente entre as partes, por meio da tecnologia peer-to-peer e carteiras digitais chamadas wallets, que armazenam os códigos dos bitcoins. O fornecimento da moeda é limitado a 21 milhões de unidades, reduzido periodicamente em eventos chamados halvings. Até 2023, cerca de 19,5 milhões de bitcoins já haviam sido emitidos.
Pelas novas regras do governo italiano, já em vigor, os descendentes de italianos que nasceram fora do país só podem obter a cidadania se tiverem um antepassado italiano com duas gerações de diferença, ou seja, pais e avós.
Antes, não havia restrição, o que fazia com que empresas de assessoria especializadas em cidadania italiana movimentassem milhões oferecendo serviços no Brasil para obter o passaporte da Itália, de acordo com reportagem do G1. O Brasil recebeu mias de 1 milhão de imigrantes italianos do final do século 19 ao início do século 20.
Serviços profissionais
Segundo o site, ao anunciar as mudanças nas regras de obtenção de cidadania italiana, o vice-primeiro-ministro da Itália, Antonio Tajani, mostrou propagandas no Brasil oferecendo serviços especializados em conseguir a nacionalidade do país europeu.
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De acordo com o G1, a Terra Nostra, uma das maiores assessorias especializadas em cidadania italiana no Brasil, perdeu até 90% da demanda. A empresa tem mais de 100 funcionários e faz anúncios e promove até promoções nas redes sociais pata atrair clientes.
A Terra Nostra afirmou que seu serviço é de utilidade pública e afetará brasileiros que já estão há anos na fila aguardando um despacho dos consulados italianos sobre seus pedidos.
Crescimento
O governo italiano afirma que o número de pedidos de cidadania vem crescendo muito por conta atuação de empresas especializadas no negócio.
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O custo para contratar um serviço de cidadania italiana varia de R$ 17 mil a R$ 25 mil, entre taxas de documentos, tradutores e honorários advocatícios, informa o G1.
O Parlamento italiano deve regulamentar sem mudanças as novas regras, anunciadas no último dia 28.
O dólar encerrou o ano de 2024 com ganhos de cerca de 27% ante o real. Já ao longo do primeiro trimestre deste ano, a divisa norte-americana registrou baixa de 7,65%. Ná última sexta-feira (4), em um único dia, fechou o pregão saltando 3,72%.
A única certeza no momento para o mercado de câmbio é que os negócios são marcados pela incerteza. No final do ano passado, destacavam-se as ligadas ao cenário doméstico — principalmente as voltadas às contas públicas. Os olhares agora se voltam para o exterior, com a política tarifária de Donald Trump ameaçando a economia dos Estados Unidos e do mundo.
Em meio a esse cenário, as empresas têm buscado se proteger tentando garantir o mínimo de previsibilidade, o que por sua vez tem feito subir a procura por operações de hedge cambial.
O hedge consiste em uma estratégia de proteção de investimentos para fixar uma taxa de câmbio entre as partes de um contrato até que o negócio seja concluído.
No Ouribank, as operações desse tipo chegaram a R$ 9,5 bilhões em janeiro e fevereiro, um crescimento de 352% em relação ao mesmo período de 2024. Ao todo, foram realizadas 2,2 mil transações, um salto de 320%.
Entre os instrumentos utilizados, o Non-Deliverable Forward (NDF) representa cerca de 70% do volume, enquanto as travas de câmbio correspondem a 30%. Com a demanda crescente, a projeção do Ouribank é que em 2025 o volume de hedge quadruplique em relação a 2024.
“O mercado está bem volátil, isso desde o ano passado. […] Toda essa volatilidade tem provocado um efeito bem forte pelas empresas, que buscaram ferramentas para se proteger depois dessa ‘porrada’ pra cima do dólar”, observa Izzy Politi, superintendente executivo comercial do Ouribank.
Politi destaca que o dólar impacta nas vidas “de todos e de todas as empresas”, sobretudo daquelas que trabalham com importações. Assim, o mecanismo de hedge é a maneira que esses CNPJs têm de garantir o preço dos produtos que estão trazendo para o Brasil sem importar inflação.
“Qualquer movimento acaba gerando inflação, mexendo com preço. Commodities, por exemplo, têm um repasse imediato muito dolarizado. Então, toda empresa ligada a dólar deveria se proteger. É uma questão de negócio, não de mercado de câmbio”, pontua o especialista do Ouribank.
Apesar de os holofotes terem sido roubados por fatores do exterior, Politi acredita que “a perspectiva geral é que ainda não teve uma mudança [concreta] no país”, de modo que a incerteza é geral e que as empresas ainda buscam se proteger também em relação ao cenário fiscal e do movimento de alta dos juros.
Assim, acredita que a tendência é de que se mantenha a procura forte por operações de hedge cambial.
“Quando olha aqui [no Ouribank], nossas operações mais fortes do que no último período, as empresas estão procurando mais. Esses elementos todos de uma forma mexem com o dólar, então a gente acha que a tendência é de que o ano continue volátil e de que haja mais operações. O cliente precisa se proteger”, avalia, destacando que as eleições de 2026 devem trazer ainda mais volatilidade, sobretudo no campo das contas públicas.
No episódio 5 da terceira temporada do programa Arte do Trade, no canal GainCast, Humberto Brasil, analista técnico, explica como virou referência no uso do gráfico Renko para operações com índice e dólar.
Antes de se tornar um nome conhecido no day trade, Humberto era fisioterapeuta em Boa Vista, Roraima. Filho único, vivendo com a mãe e a avó, largou a profissão para atuar no mercado financeiro. A escolha, arriscada, deu certo: hoje, aos 32 anos, lidera a sala de análise técnica da Top Gain com um estilo direto, disciplinado e focado na simplicidade operacional.
Início da jornada
“Em vez do day trade, fui estudar opções. Comecei com alfa, beta, teta, gama… Quando descobri outras oportunidades caí no mundo do day trade. A volatilidade me atraiu”, conta ele.
Humberto Brasil começou no mercado financeiro em 2019, mas foi no início da pandemia, ao receber um convite para voltar à fisioterapia, que tomou a decisão definitiva de seguir no trading. “Coloquei peso e medida. Eu, filho único, com mãe mais velha, minha avó, além da pandemia”, recorda o período em que não retornou à fisioterapia e resolveu ficar em casa e fazer trade.
Começo como professor
Foi durante as férias em João Pessoa que recebeu o convite inusitado que mudaria o seu rumo. O analista Matheus Lima o convidou para integrar a equipe da Top Gain em um novo projeto.
“Ele me ligou dizendo que precisava de alguém que operasse gráfico de Renko. Eu nunca tinha dado aula, mas aceitei o desafio. Começamos com 10 pessoas, depois 30. Quando vi, estava explicando para 400 alunos. Bebi uns dois litros de água de nervoso”, lembra. Hoje, Humberto está há três anos na casa com 380 alunos que o acompanham diariamente.
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Gestão de risco
Humberto é conhecido por utilizar o gráfico atemporal, que considera mais limpo e objetivo. “Minha metodologia se baseia no gráfico Renko, que filtra o ruído do mercado. Você vê o pivô de alta, de baixa, suporte, resistência. É tudo mais claro. Visualmente, fica fácil de entender”, explica.
A simplicidade do Renko, no entanto, exige atenção à lateralização do mercado, momento em que Humberto migra para o gráfico de pontos.
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Ao contrário de muitos que complicam setups (estratégias) com dezenas de indicadores, Humberto mantém a clareza como prioridade. “Uso o gráfico limpo, médias móveis Tillson’s e o MACD (Moving Average Convergence Divergence) adaptado como se fosse um Estocástico. O mercado é simples, a gente que complica”, afirma.
Seu gerenciamento de risco é direto: três stop loss no dia e ele encerra as operações. “Três trades de loss pra mim e estou fora do mercado”, afirma. No índice, seu stop é de 200 pontos. No dólar, 8 pontos. Pode parecer alto, mas Humberto justifica: “Validei a minha estratégia desse modo”.
Além do controle de risco, ele orienta os alunos a respeitarem metas. “Bateu a meta? Coloca trava de ganho”, alerta.
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Disciplina como diferencial
Em um mercado em que muitos abandonam o barco em poucos meses, Humberto atribui sua permanência na dedicação ao estudo. “Eu anotava todos os trades, ponto de entrada, o motivo, parcial, alvo. No começo, eram post-it grudados no monitor: ‘não operar contra a média’, ‘cuidado com o pivô’. Isso virou hábito”.
Humberto Brasil ensina que o verdadeiro diferencial está na disciplina. “Você pode ganhar com qualquer operacional, desde que siga o plano. O problema é que as pessoas mudam no meio do caminho. Aí o problema não é o setup, mas o operador”, conclui.
Hoje referência em análise técnica, Humberto resume sua filosofia de forma pragmática: “Não tem operacional certo ou errado. Tem o que funciona pra você. Se você está ganhando dinheiro, está ótimo”.
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Foram sorteadas, na noite deste sábado (5), as 15 dezenas da Lotofácil válidas pelo concurso 3361. Veja os números: 08 – 22 – 09 – 16 – 10 – 05 – 24 – 20 – 23 – 11 – 02 – 17 – 18 – 13 – 01.
O prêmio do concurso é de R$ 1,8 milhão.
Como funciona?
O apostador marca entre 15 e 20 números, dentre os 25 disponíveis no bilhete, e fatura se acertar 11, 12, 13, 14 ou 15 números. O valor de um jogo simples custa a partir de R$ 3, e os sorteios ocorrem de segunda a sábado.
O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, disse neste sábado (5) que estava pronto para intervir e ajudar a “proteger” as empresas do país das consequências das novas políticas tarifárias do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sugerindo intervenção estatal para as indústrias mais afetadas.
“Estamos prontos para usar a política industrial para ajudar a proteger as empresas britânicas da tempestade”, escreveu Starmer no jornal Telegraph.
“Algumas pessoas podem se sentir desconfortáveis com isso – a ideia de que o estado deve intervir diretamente para moldar o mercado tem sido frequentemente ridicularizada.
“Mas não podemos simplesmente nos apegar a velhos sentimentos quando o mundo está mudando tão rápido.”
Embora Starmer tenha dito que a prioridade do governo continua sendo tentar garantir um acordo comercial com os EUA, que pode incluir isenções tarifárias, ele disse que fará “tudo o que for necessário” para proteger o interesse nacional.
A Grã-Bretanha foi poupada do tratamento mais punitivo no anúncio de tarifas de Trump na quarta-feira, quando foi atingida pela menor taxa de imposto de importação de 10%, mas uma guerra comercial global prejudicará sua economia aberta.
“Esta semana, vamos turbinar planos que melhorarão nossa competitividade doméstica, para que fiquemos menos expostos a esses tipos de choques globais”, disse ele, acrescentando que o governo também queria fortalecer alianças e reduzir barreiras ao comércio.
O Telegraph disse que o governo de Starmer poderia implementar reformas emergenciais para reduzir a burocracia em torno da regulamentação e levantou a perspectiva de incentivos fiscais específicos para ajudar os setores afetados.
A montadora britânica Jaguar Land Rover disse neste sábado que suspenderia as remessas de carros para os EUA por um mês devido às tarifas, aumentando os temores sobre o impacto em uma indústria que emprega 200.000 pessoas no Reino Unido.
Escrevendo no jornal, Starmer reiterou que adotaria uma abordagem “fria” em relação às tarifas em vez de retaliar imediatamente, mas acrescentou: “Todas as opções permanecem sobre a mesa”.
Na quarta-feira, a Grã-Bretanha publicou uma lista de 400 páginas de produtos norte-americanos que poderia incluir em qualquer possível resposta tarifária retaliatória.