Dólar bate R$ 6 e Ibovespa cai após anúncio de Trump de taxar a China em 104%
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Anúncio do presidente dos Estados Unidos de sobretaxar a China volta a movimentar o mercado financeiro e aumentar preço do dólar
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O dólar à vista subia mais de 1% ante o real nesta terça-feira, revertendo perdas do início da sessão e ultrapassando o nível de R$ 6, à medida que os investidores seguiam ponderando sobre a possibilidade de as tarifas anunciadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, serem objeto de negociação com os países atingidos.
Dólar Hoje: Confira a cotação e fechamento diário do dólar comercial
A política comercial dos EUA segue no foco dos mercados desde que Trump anunciou na semana passada a imposição de tarifa mínima de 10% sobre todas as importações ao país, que entrou em vigor no sábado, e taxas “recíprocas” mais altas para alguns parceiros, que serão implementadas na quarta.
Por três sessões consecutivas, os investidores demonstraram enorme aversão ao risco, em meio ao temor de que as medidas comerciais possam desencadear uma guerra comercial ampla, o que poderia provocar a aceleração da inflação global e uma recessão econômica em diversos países.
Mas nesta terça-feira os agentes financeiros demonstravam um certo alívio, já que notícias recentes mostraram que alguns países estão preparados para negociar as tarifas com os EUA, evitando novas escaladas nas tensões comerciais.
O destaque era o Japão, após Trump ter dito na segunda-feira que está enviando uma equipe para discutir as relações comerciais. O país asiático anunciou nesta terça que seu ministro da Economia, Ryosei Akazawa, liderará as negociações pelo lado japonês.
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Por outro lado, a aversão ao risco voltou ao radar após os Estados Unidos anunciarem que vão impor uma tarifa de 104% sobre a China nesta quarta-feira, depois que Pequim não suspendeu suas tarifas retaliatórias sobre os produtos norte-americanos até o prazo desta terça-feira estabelecido pelo presidente dos EUA, Donald Trump.
Às 14h20, o dólar à vista operava em alta de 1,41%, aos R$ 5,994 na compra e R$ 5,995 na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 1,26%, aos 6.015 pontos.
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Na segunda-feira, o dólar à vista fechou em alta de 1,24%, a R$ 5,9107, maior valor de fechamento desde 28 de fevereiro.
O Banco Central fará nesta sessão um leilão de até 20.000 contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 2 de maio de 2025.
Dólar comercial
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Dólar turismo
O movimento de maior apetite pelo risco no exterior chegou a beneficiar moedas de países emergentes, incluindo o real, no início da sessão. Às 9h09, a divisa dos EUA atingiu a cotação mínima do dia ante a moeda brasileira, a R$5,8607 (-0,85%), devolvendo parte dos ganhos recentes.
Mas o bom momento para as divisas emergentes durou pouco, com o dólar retomando o território positivo ao longo da manhã frente ao real, ao peso colombiano e ao peso chileno.
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Analistas ouvidos pela Reuters disseram não haver um fator em particular que fez o dólar voltar a se fortalecer frente a países emergentes, mas pontuaram que o otimismo no início da sessão parecia exagerado, uma vez que não há previsão para as negociações dos EUA com parceiros.
“Honestamente, eu acredito que essas conversas estão em um estágio muito inicial para trazer um fruto no curto prazo. Eu não antevejo essas negociações. Parece que os fundamentos por trás desse apetite maior na sessão de hoje são fundamentos muito frágeis e passíveis de reversão”, disse Leonel Oliveira Mattos analista de inteligência de mercados da Stonex.
O otimismo nos mercados ainda contava com uma dose de cautela após Trump ter intensificado as tensões com a China na segunda-feira, ameaçando a segunda maior economia do mundo com tarifas adicionais caso Pequim não abandone as medidas retaliatórias contra as taxas dos EUA.
Na cena doméstica, dados do Banco Central mostraram mais cedo que a dívida bruta do Brasil registrou alta em fevereiro, quando o setor público consolidado brasileiro apresentou déficit primário bem menor do que o esperado.
(Com Reuters)
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A possível exigência de vistos recíprocos para turistas dos Estados Unidos, Canadá e Austrália que desejam entrar no Brasil pode ter um impacto significativo no setor de turismo do país. A decisão sobre essa medida pode ser definida no dia 10 de abril, gerando preocupações entre os empresários do setor.
Em entrevista à CNN, Joaquim Saraiva, líder executivo da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel-SP), expressou sua preocupação com o possível impacto dessa medida. “Teremos um impacto, principalmente se não tivermos depois um bom trabalho dos consulados lá nos Estados Unidos, na Austrália, no Canadá”, afirmou Saraiva.
Em 2023, o Brasil recebeu cerca de 700 mil turistas apenas dos Estados Unidos, demonstrando a importância desse mercado para o setor.
O executivo destacou que o processo de obtenção de visto pode ser burocrático, exigindo agendamento e apresentação de documentos, o que pode refletir negativamente no turismo brasileiro.
Uma possível solução para minimizar o impacto negativo seria a implementação de um sistema de vistos eletrônicos, similar ao que o Canadá está considerando.
Essa alternativa permitiria que os turistas solicitassem o visto por meio de smartphones, com uma taxa mais acessível. Saraiva considera essa uma “ótima ideia” que poderia facilitar o processo para os turistas, desde que mantida a segurança necessária.
Além disso, o líder da Abrasel ressaltou a importância de o Ministério do Turismo buscar soluções que facilitem a entrada de turistas no país, sempre mantendo os padrões de segurança. “Nós precisamos que o Ministério do Turismo cuide muito bem desse assunto”, enfatizou.
A discussão sobre a reciprocidade de vistos ocorre em um momento delicado, com tensões comerciais internacionais em evidência.
Para Saraiva, o aumento de tarifas e taxas, como as propostas por Donald Trump, pode influenciar negativamente o consumo de produtos brasileiros por turistas estrangeiros, impactando não apenas o turismo, mas o comércio em geral.
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Presidente criticou taxação imposta pelos EUA sobre produtos de dezenas de países do mundo. Leia na Gazeta do Povo.
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O presidente dos EUA, Donald Trump, disse que as perspectivas para um acordo comercial com a Coreia do Sul estão “parecendo boas” após uma conversa telefônica na terça-feira com o presidente sul-coreano interino Han Duck-soo, mas foi menos otimista em relação a uma negociação com a China.
“Temos os limites e a probabilidade de um GRANDE ACORDO para ambos os países”, postou Trump nas redes sociais. “A equipe deles está a caminho dos EUA, e as coisas estão parecendo boas. Também estamos lidando com muitos outros países, todos os quais querem fazer um acordo com os Estados Unidos.”
Trump disse que negociaria com as nações sobre questões além do comércio e tarifas, formando um “processo bonito e eficiente”. Ele comparou as negociações com a Coreia do Sul de forma favorável à China, dizendo que estava “aguardando a ligação deles”.
“A China também quer fazer um acordo, desesperadamente, mas eles não sabem como começar. Estamos aguardando a ligação deles. Isso vai acontecer!” disse o presidente. Os aumentos de tarifas do presidente dos EUA sobre cerca de 60 parceiros comerciais que ele chamou de “piores infratores” estão programados para entrar em vigor após a meia-noite, horário de Nova York, incluindo uma taxa de 25% sobre as importações da Coreia do Sul.
O índice S&P 500 subiu 3,4% na abertura, e o Nasdaq 100 aumentou 3,5% após os comentários de Trump, que elevaram o otimismo de que ele intermediará acordos para reduzir ou evitar as tarifas.
O secretário do Tesouro, Scott Bessent, disse anteriormente que “o Japão terá prioridade” em uma longa fila de nações que tentam persuadir Trump a reverter suas chamadas tarifas recíprocas, elogiando Tóquio por não retaliar contra os EUA após o anúncio das tarifas de Trump.
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Trump enviou sinais conflitantes sobre sua disposição em considerar isenções para nações que buscam alívio de seus impostos sobre importações. Ele ameaçou impor uma tarifa adicional de 50% à China se Pequim não recuar de seu plano de retaliar com uma cobrança de 34% sobre produtos americanos e descartou a ideia de uma pausa geral antes que as tarifas entrem em vigor.
Ele elogiou parceiros comerciais por se apresentarem para fazer concessões, mas também rejeitou algumas ofertas, incluindo uma do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu feita no Salão Oval para derrubar barreiras e eliminar um superávit comercial com os EUA.
“Podem existir tarifas permanentes e também negociações, porque há coisas que precisamos além das tarifas”, disse Trump a repórteres na segunda-feira. O presidente dos EUA disse que conversou com o líder sul-coreano “sobre seu tremendo e insustentável superávit, tarifas, construção naval” e “grande compra” de gás natural liquefeito dos EUA. Ele também discutiu “sua joint venture em um oleoduto do Alasca e o pagamento pela grande proteção militar que fornecemos à Coreia do Sul.”
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A ministra das Finanças do Reino Unido, Rachel Reeves, afirmou que na prioridade do governo britânico permanece a tentativa de alcançar um acordo comercial com os Estados Unidos para mitigar as tarifas recíprocas.
“Nada está fora da mesa”, reiterou, em testemunho na Câmara dos Comuns nesta terça-feira (8).
Reeves argumentou que elevar tarifas retaliatórias contra outros países “não está no interesse nacional” e que os esforços estão concentrados em retirar barreiras do comércio, tendo em consideração os possíveis efeitos negativos sobre a inflação e o consumo doméstico.
A ministra revelou ainda que conversará novamente com o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, em breve.
Segundo ela, o foco do governo britânico está em promover a estabilidade, as reformas e o crescimento da economia do Reino Unido simultaneamente. “Nossas decisões também respeitarão as regras fiscais, elas não são negociáveis”, disse.
A ministra também mencionou que está negociando novo acordo comercial com a Índia e que conversa com outros países, incluindo Canadá, Austrália e União Europeia (UE) sobre como responder às tarifas americanas.
“A guerra comercial não está no interesse de ninguém”, acrescentou.
Sobre as turbulências nos mercados financeiros, Reeves disse que conversou com o presidente do Banco da Inglaterra (BoE), Andrew Bailey. “Ele me disse que os mercados estão funcionando efetivamente”, pontuou.
Tarifas “recíprocas” de Trump não são o que parecem; entenda
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Ministro diz que Brasil avalia medidas de negociação, mas que o momento é de prudência. Leia na Gazeta do Povo.
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A perspectiva de tarifas elevadas anunciadas pela administração Trump fez o valor de mercado da Apple despencar. Ao mesmo tempo, provocou um pico de demanda: consumidores correram às lojas da companhia nos Estados Unidos no fim de semana com receio de aumentos de preços.
Funcionários de diferentes unidades da Apple relataram movimento intenso de clientes preocupados com um possível reajuste após a imposição das tarifas. A maioria dos iPhones — principal produto da empresa — é fabricada na China, país que pode ser atingido por uma tarifa de 54%.
“Quase todo cliente me perguntou se os preços iam subir”, disse um funcionário que pediu anonimato por não estar autorizado a falar publicamente. Ele relatou que a loja foi tomada por consumidores comprando por precaução.
Embora o movimento não tenha chegado ao nível de um lançamento de iPhone, o clima lembrava o das festas de fim de ano, segundo funcionários. “As pessoas entravam preocupadas, fazendo perguntas”, disse outro funcionário, acrescentando que a Apple não orientou as lojas sobre como lidar com essas dúvidas.
O aumento do fluxo resultou em mais vendas. Algumas das principais lojas da Apple nos EUA venderam mais no último fim de semana do que em anos anteriores, segundo uma fonte com conhecimento do assunto. A Apple preferiu não comentar.
A empresa divulgará os resultados do segundo trimestre fiscal em 1º de maio, quando o CEO Tim Cook e o CFO Kevan Parekh devem abordar o impacto potencial das tarifas. Na última conferência com investidores, Cook afirmou que a empresa ainda avaliava os efeitos e evitou entrar em detalhes.
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O temor das tarifas abalou especialmente a Apple na Bolsa. Em apenas dois pregões, a empresa perdeu mais de US$ 500 bilhões em valor de mercado e registrou sua pior queda em três dias desde a bolha das pontocom, em 2001.
Para mitigar os efeitos, a Apple já vinha se preparando, aumentando estoques e redirecionando parte da produção feita na Índia para os EUA — país atualmente sujeito a tarifas menores que a China, segundo a Bloomberg News.
A empresa também expandiu nos últimos anos a fabricação no Vietnã, onde produz Apple Watches, Macs, AirPods e iPads, aproveitando tarifas mais baixas. Alguns modelos de Mac também são montados na Irlanda, Tailândia e Malásia.
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Na loja da Apple na Quinta Avenida, em Nova York, o movimento era intenso na tarde de segunda-feira. Ambar De Elia, turista de Buenos Aires, já planejava comprar um iPhone 15 para a irmã mais nova, mas decidiu antecipar a compra ao ver as notícias sobre o mercado financeiro. “Acho que todo mundo está aqui por medo. Se temos a chance de pagar menos, claro que vamos aproveitar”, disse.
Especialistas avaliam o possível impacto da tarifa de 54% sobre os preços. Há quem estime que os iPhones possam custar milhares de dólares.
Na prática, a Apple deve adotar medidas como pressionar fornecedores e reduzir margens para evitar repasses ao consumidor, segundo a Bloomberg News. O modelo mais recente da linha começa em US$ 999, preço mantido desde 2017.
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Um funcionário afirmou que não se surpreenderia se o movimento continuar nos próximos dias. Outro lembrou que este é normalmente um período de baixa, já que os novos modelos são lançados em setembro, mas muitos clientes estão antecipando a troca.
O aumento das vendas pode reforçar os resultados do terceiro trimestre fiscal da Apple, que vai até junho. Como a empresa está vendendo estoques já acumulados, os efeitos das tarifas devem aparecer apenas no trimestre seguinte.
©2025 Bloomberg L.P.
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Os Estados Unidos estão começando a se assemelhar mais a um mercado emergente do que a um país desenvolvido, afirmou o CEO operadora pan-europeia de bolsa de valores Euronext nesta terça-feira (8).
A afirmação acontece enquanto os mercados financeiros permaneceram voláteis após a imposição de tarifas abrangentes dos EUA.
“O medo existe por toda parte”, disse o CEO da Euronext, Stephane Boujnah, à rádio France Inter.
“O país (Estados Unidos) está irreconhecível e estamos vivendo um período de transição. Há uma certa forma de luto, porque os Estados Unidos que conhecíamos em grande parte como uma nação dominante se assemelhavam aos valores e instituições da Europa e agora se assemelham mais a um mercado emergente”, acrescentou.
Boujnah disse que os investidores foram forçados a lidar com a incerteza desde que o presidente dos EUA, Donald Trump, assumiu o cargo em janeiro.
“As pessoas… têm dificuldade em entender a volatilidade das decisões que são tomadas, então essa preocupação é real, e é uma forma de intimidação que se difunde no sistema e é difícil de navegar”, disse ele.
Os mercados financeiros globais estão girando ativos e estão tentando se adaptar aos Estados Unidos que eles não reconhecem, depois que Trump anunciou tarifas globais sobre importações para os Estados Unidos, disse Boujnah.
Trump disse que as tarifas — um mínimo de 10% para todas as importações dos EUA, com taxas-alvo de até 50% — ajudariam os Estados Unidos a recapturar uma base industrial que ele diz ter murchado ao longo de décadas de liberalização comercial.
Os mercados emergentes costumam usar tarifas para proteger suas indústrias enquanto tentam se desenvolver.
Boujnah disse que haviam algumas boas notícias, pois os preços do petróleo e as taxas de longo prazo estavam em baixa, e que havia fluxos de dinheiro saindo dos Estados Unidos para serem reinvestidos na Europa.
As ações europeias subiram no início do pregão nesta terça-feira, de mínimas de 14 meses, após quatro sessões consecutivas de vendas pesadas, embora os investidores permanecessem sensíveis aos desenvolvimentos relacionados a tarifas.
Isso acontece um dia após a Comissão Europeia propor contratarifas de 25% sobre uma série de produtos dos EUA.
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Incerteza. Não saber o que pode acontecer amanhã, daqui um mês ou um ano é a pior coisa que pode acontecer para a economia, segundo o economista sênior do Banco Inter, André Valério, que vê com preocupação não apenas os investimentos como também a evolução do câmbio e até os próximos passos do Federal Reserve (Fed), o banco central norte-americano.
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“Consumidores não vão comprar casas nem carros. A mesma coisa vai acontecer com investidores, porque são muitas as dúvidas sobre como as outras nações vão reagir às tarifas. Tudo fica em suspenso e isso já deve dar uma parada brusca no PIB americano já no primeiro trimestre”, afirma.
Segundo o especialista, não se sabe também se o presidente do Estados Unidos, Donald Trump, vai recuar ou não. Mas, principalmente, se todas essas ações não vão acabar levando a uma recessão não só nos Estados Unidos, mas em todo o mundo com as reações da China e Europa. “Até os investidores voltarem a ter alguma segurança vai levar um tempo, e os mercados devem continuar instáveis”, afirma.
Tantas incertezas abrem espaço para especulações. Será que Trump recuará? Será que vai negociar as tarifas? “A volatilidade se tornou gigantesca e o índice da bolsa americana mostra isso. Chegou até uma alta de 8%, quando se falou em suspensão, mas logo depois foi desmentido e caiu 5% em questão de minutos, porque o mercado está muito sensível, sem saber para onde ir”, afirma.
Para o economista, o mundo está entrando de fato em uma guerra comercial, que não terá ganhadores e ninguém sabe quanto tempo vai durar. “Por causa de tanta confusão, o dólar continua se fortalecendo, porque ainda é um ativo de segurança para o resto do mundo. É um fly to safety bem comum em períodos de recessão”.
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Diante desse cenário, ele acredita que, depois de ficar abaixo de R$ 5,68, agora a previsão é ficar mais próximo de R$ 6, especialmente por causa da expectativa do que China e Europa podem fazer.
Já sobre os títulos do Tesouro Americano para 10 anos, Valério diz que o movimento está estranho, com rendimento subindo. Mas se houver uma saída de capitais nos Estados Unidos, com alguns agentes de peso se desfazendo de treasuries para ter liquidez, isso pressionaria as taxas desses títulos, exatamente como Trump deseja.
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“Por tudo isso, esse momento é muito complicado e volátil para o investidor. É aquela coisa, quem já está dentro não tem muito o que fazer a não ser aguardar. Mas quem está fora tem de esperar, porque nunca se sabe qual o final disso”, diz ele citando a oscilação do S&P. O indicador atingiu um pico em meados de fevereiro e até agora já caiu quase 17%, e deve continuar caindo com tanta incerteza no radar.
Para Valério, a situação do Fed é ainda mais complicada, porque havia uma expectativa de que poderia reduzir os juros. Mas se a inflação americana aumentar pode ser que não seja possível. “A posição do Fed é ruim, porque esse aumento das tarifas pode criar um novo ciclo inflacionário. Mas há probabilidade de que haja uma recessão e que, eventualmente, seria mais forte do que o impacto inflacionário. Por isso, é difícil fazer previsão nesse cenário turbulento”, diz.
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