12 de maio de 2025

Previdência demite ex-presidente do INSS na gestão de Bolsonaro


O Ministério da Previdência demitiu nesta quinta (8) o ex-presidente do INSS na gestão de Jair Bolsonaro (PL), Guilherme Serrano, que ocupava atualmente o função de coordenador-geral de Estudos Estatísticos, Atendimento e Relacionamento Institucional. A destituição, publicada no Quotidiano Solene da União, ocorre em meio às investigações da fraude bilionária contra aposentados e pensionistas e horas depois do órgão instaurar o bloqueio de novos empréstimos consignados.

Serrano tinha função comissionado no ministério e presidiu o INSS em 2022. Ele é citado no interrogatório que apura os descontos indevidos de aposentados e pensionistas, mas não é investigado. No entanto, há a suspeita de que ele teria assinado vários acordos com entidades investigadas.

Guilherme Serrano passou a ocupar o função atual depois a troca de governo em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nomeou Carlos Lupi uma vez que ministro da Previdência. Ele deixou o função para dar lugar a Alessandro Stefanutto, que foi deposto recentemente depois a revelação do esquema de descontos associativos irregulares nos pagamentos a aposentados e pensionistas.

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Segundo enviado solene divulgado na quadra de sua nomeação à presidência do INSS, Serrano ocupava o função de presidente substituto e o de diretor de Tecnologia e Inovação desde dezembro de 2021. “Guilherme chega à presidência do INSS, após uma jornada, sempre com resultados positivos, pelos principais cargos de gestão do órgão”, afirmou o órgão na ocasião.

O esquema de fraude desvelado pela Polícia Federalista no INSS revelou um ramal potencial de mais de R$ 6 bilhões em descontos associativos nos pagamentos a aposentados e pensionistas, e levou à destituição de Stefanutto e do ministro Carlos Lupi, da Previdência Social.

De lá para cá, o interrogatório revelou evidências de pagamento de propina a servidores, autorizações irregulares e a atuação de lobistas. O governo se viu em meio a mais uma crise e agora corre para encontrar uma solução para ressarcir as vítimas dos descontos.

Há a expectativa de que o governo anuncie, ainda nesta quinta (8), uma vez que fará o ressarcimento dos valores desviados às vítimas da fraude. Secção dos valores deve ser compensada pela venda dos bens bloqueados dos envolvidos com as entidades suspeitas, e outra dos cofres públicos.



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