12 de maio de 2025

Inflação de abril vai a 0,43% novamente por alimentos mais caros


A inflação do mês de abril foi calculada em 0,43% de negócio com dados do IBGE divulgados nesta sexta (9). O Índice Pátrio de Preços ao Consumidor Vasto (IPCA) foi pressionado novamente por conta dos mantimentos mais caros, uma vez que ocorreu nos meses anteriores, e somou a maior subida para abril desde 2023, quando chegou a 0,61%.

O grupo de Vitualhas e Bebidas teve uma subida de 0,82% em abril, menor do que em março quando chegou em 1,17%. Os vilões do mês foram a batata-inglesa (18,29%), o tomate (14,32%) e o moca moído (4,48%).

“O grupo alimentação é o de maior peso no IPCA, por isso, mesmo desacelerando, exerce impacto importante. Em abril, observamos também um maior espalhamento de taxas positivas no grupo, com índice de difusão passando de 55% para 70%, porém, envolvendo subitens de menor peso”, explicou Fernando Gonçalves, gerente do IPCA.

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No amontoado do ano, a inflação acumula uma subida de 2,48% e, nos últimos doze meses, de 5,53%. O índice continua supra do teto da meta estabelecida pelo governo, de 4,5%, e já soma o esperado pelo mercado financeiro para leste ano segundo apontou o Relatório Focus desta semana.

Ainda no grupo de Vitualhas e Bebidas, a sustento fora de mansão ficou 0,8% mais rosto em abril, com destaque para os lanches (1,38%).

Também pesaram na inflação do mês os gastos com Saúde e cuidados pessoais, que tiveram uma disparada de 1,18%. Isso ocorreu por justificação do reajuste de até 5,09% nos preços dos medicamentos, que fizeram os produtos farmacêuticos ficarem 2,32% mais caros. Os itens de higiene pessoal também subiram 1,09%.

O IBGE apontou, ainda, um aumento de 0,54% nos gastos com Despesas pessoais, com a disparada de 2,71% nos preços dos cigarros e de 0,87% nos serviços bancários.

Também foram registrados aumentos nos grupos de Habitação (0,14%), Artigos de residência (0,53%), Vestuário (1,02%), Instrução (0,05%) e Informação (0,69%).

Por outro lado, os gastos com Transportes tiveram uma ligeiro queda de 0,38%, com a redução das passagens aéreas (14,15%) e dos combustíveis (0,45%). O óleo diesel variou -1,27% perante o 0,33% do mês anterior, o gás veicular -0,91% perante 0,23%, o etanol -0,82% perante 0,16% e a gasolina -0,35% perante 0,51%, em março.



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