Trump deve anunciar “grande acordo comercial” nesta quinta-feira (8)
O presidente dos EUA, Donald Trump, deu a entender que um pregão mercantil importante será feito nesta quinta-feira (8). Uma manancial familiarizada com os planos do governo disse à CNN que o pacto será com o Reino Unificado.
É mais um sinal de um provável consolação das tarifas historicamente altas que ameaçam originar sérios danos às economias dos EUA e do mundo.
“Grande coletiva de imprensa amanhã de manhã, às 10h, no Salão Oval, sobre um GRANDE ACORDO COMERCIAL COM REPRESENTANTES DE UM PAÍS GRANDE E ALTAMENTE RESPEITADO. O PRIMEIRO DE MUITOS!!!”, publicou Trump na noite de quarta-feira (7), no Truth Social.
Na publicação, Trump não especificou qual país, mas seu governo sugeriu que está em negociações ativas com a Índia, o Reino Unificado, Coreia do Sul e o Japão.
O principal assessor mercantil de Trump, Peter Navarro, disse à CNN na terça-feira (6) que suspeita que o Reino Unificado possa ser o primeiro país a assinar um pacto mercantil com os Estados Unidos.
“Não sei se será o Reino Unido ou a Índia primeiro, é… temos uma pequena reviravolta na história da Índia, então isso pode atrasar as coisas por lá, mas posso garantir ao povo americano que haverá acordos, e serão acordos muito bons para o povo americano”, disse Navarro.
O Financial Times noticiou na terça-feira que um pacto mercantil com o Reino Unificado poderia ser assinado esta semana e poderia isentar os Estados Unidos de algumas barreiras comerciais não tarifárias, incluindo o imposto de 2% sobre serviços digitais cobrado do Reino Unificado às empresas de tecnologia americanas.
Em troca, os EUA podem sossegar a fardo tarifária sobre o Reino Unificado, talvez reduzindo ou isentando o país de tarifas de 25% sobre alumínio, aço e automóveis, informou o Financial Times.
Há semanas, autoridades de Trump dizem que estão conversando com mais de uma dúzia de países e que estão perto de um pacto, mas nenhum foi anunciado até agora.
Trump tem dito frequentemente que não tem pressa em assinar um pacto, alegando que os países vêm “roubando” os Estados Unidos há anos e as altas tarifas impostas pelos Estados Unidos ajudarão a lastrar o transacção.