Um raio-x do mioma uterino
O mioma é um prolongamento irregular da musculatura do útero, que acomete boa segmento das mulheres.
Estima-se que de 20 a 80% delas tenham ao menos um mioma ao longo da vida. “Podemos dizer que é a doença mais frequente tratada pela cirurgia ginecológica”, aponta o ginecologista Marcos Tcherniakovsky, professor da Faculdade de Medicina do ABC e encarregado da videoendoscopia ginecológica da mesma instituição.
O ponto é o tema principal do último incidente do podcast Olhar da Saúde.
No programa, Tcherniakovsky discute as origens e os tratamentos mais atuais para os miomas. A principal mensagem é a de que há miomas e miomas. A mulher pode ter mais de um mioma, e a própria localização impacta nas consequências que aquela tamanho terá na vida da mulher.
“Já chegamos a retirar miomas de mais de 2 kg e mais de 40 miomas da mesma mulher”, comenta o médico. Mas, por serem benignos, eles costumam ser detectados em exames de rotina.
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Saber o problema é fundamental para entender o que fazer a partir do diagnóstico. “A maioria das mulheres não terá sintoma nenhum, mas alguns sinais devem chamar atenção para a necessidade de tratamento”, explica o médico.
Entre eles, estão sangramento uterino irregular durante a mênstruo, dor intensa e crônica na região pélvica, pela contração do músculo uterino ou o tamanho do mioma. “Em alguns casos, pode haver até inchaço abdominal”, pontua.
A principal régua para pensar em intervenções é o impacto na qualidade de vida. Via de regra, a abordagem terapia é cirúrgica, e há diversas técnicas modernas que permitem um tratamento seguro e com grave risco de complicações.
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O podcast é apresentado por Carlos Eduardo Barra Couri, endocrinologista e fundador do portal Olhar da Saúde, e por Diogo Sponchiato, redator-chefe de VEJA SAÚDE.
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