Música póstuma de Rita Lee é indicada ao Prêmio da Música Brasileira 2025
A música “Voando”, lançada por Roberto De Roble depois a morte da cantora Rita Lee foi indicada em duas categorias da edição deste ano do Prêmio da Música Brasileira. A cerimônia de premiação acontecerá no dia 4 de junho, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro.
A melodia concorre para os prêmios de Projeto Peculiar e Projeto Audiovisual . Confira cá a lista completa dos indicados à 32ª edição do Prêmio da Música Brasileira, que foram anunciados na quarta-feira (9), durante um evento realizado no prédio Pietro Maria Bardi, novo prédio do Masp, em São Paulo.
“Voando” é uma versão da famosa música italiana “Volare”, composta por Domenico Modugno e Franco Migliacci, chegou às plataformas digitais em junho de 2024 e conta com vocais inéditos da cantora paulistana. Por ter sido lançada depois a morte de Rita Lee, a letra funciona uma vez que uma mensagem da cantora aos fãs e familiares.
“Um sonho assim, tão legal, não devia acabar/ Lá estava eu a correr sem sair do lugar/ Mas, de repente, senti um vento esquisito/ Que me levou passear pelo céu infinito”, diz a música.
Rita Lee morreu na noite de 8 de maio de 2023, aos 75 anos, enquanto se recuperava de um cancro no pulmão.
Ela e Roberto de Roble estavam juntos há quase cinco décadas. Além de seu parceiro de vida — com quem teve três filhos e dois netos –, ele era também seu grande parceiro artístico, com quem escreveu suas canções de maior sucesso.
O viúvo contou, um mês depois a morte da rainha do rock brasílico, que pretendia manter as cinzas dela uma vez que companhia até que ambos se juntassem novamente.
“As cinzas da Rita estão aqui em casa, num altar. Vamos jogá-las no jardim, mas só quando eu subir e encontrar com ela. Quero ser cremado e que as minhas cinzas sejam misturadas com as dela. Aí nossos filhos decidem o que fazer. Nesse meio tempo, ela fica aqui pertinho de mim”, disse à revista Veja.
Ouça “Voando (Nel Blu Dipinto Di Blu)”, de Rita Lee e Roberto de Roble
*Com informações de Léo Lopes, Fernanda Pinotti e Bárbara Roble, da CNN
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