24 de maio de 2025

Taça FPF movimenta bastidores do futebol paranaense

Taça FPF movimenta bastidores do futebol paranaense

Disputa de bola no Atletiba.


Os bastidores do futebol paranaense estão movimentados em relação ao torneio planejado pela Federação Paranaense de Futebol (FPF) para o segundo semestre. Existe uma ala que não quer a disputa da Taça FPF. O motivo? O prêmio da disputa é uma vaga para a Copa do Brasil 2026. Contudo, se a competição não for disputada, a vaga ficaria com o quinto colocado do Campeonato Paranaense deste ano. No caso, o Coritiba.

Segundo fontes ouvidas pelo UmDois Esportes, membros da diretoria do Coritiba fizeram contatos para tentar dificultar a realização da competição, o que é negado veementemente pelo clube.

Apesar do interesse alviverde que não exista a disputa, diversas equipes estão de olho na Taça FPF, justamente pela premiação. Estar na Copa do Brasil representa um faturamento de cerca de R$ 1 milhão devido à premiação do torneio nacional, a mais vantajosa para os clubes.

Neste ano, por exemplo, os clubes da Série C, D e outros que não estão em nenhuma divisão nacional, ganharam R$ 830 mil por estarem na primeira fase. Os clubes da Série B, como Athletico, Coxa e Operário, faturaram R$ 1.378.125.

O problema é que para o clube do Alto da Glória barrar o torneio, precisaria do apoio de outros clubes para isso.

Hélio Cury, presidente da FPF. Entidade ainda não confirmou a competição. Foto: Arquivo

Mínimo de clubes: o que a Taça FPF precisa ter para valer vaga na Copa do Brasil

O arbitral está marcado para junho, sendo que o início do torneio está previsto para acontecer entre agosto e novembro.

Pelo regulamento da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para a Copa do Brasil, é preciso um quórum mínimo de quatro clubes que disputaram a elite do determinado Estado para que uma competição ofereça vaga na Copa do Brasil. Ou seja, mesmo que os times da Divisão de Acesso do Estadual queiram e disputem, é preciso esse quórum de times que estiveram na elite.

Ou seja, apenas um terço dos 12 clubes que disputaram a Primeira Divisão (Athletico, Azuriz, Andraus, Cascavel, Coritiba, Cianorte, Londrina, Maringá, Operário, Paraná Clube, Rio Branco e São Joseense) precisam manifestar o desejo de participar.

Maringá e Operário devem ficar de fora

O Maringá e Operário declararam que não vão participar do torneio. Tanto o Fantasma como o Dogão chegaram à final do Estadual e têm vagas confirmadas na próxima edição da Copa do Brasil, ou seja, a disputa não dá nenhum benefício a mais do que ambos possuem. Além disso, ambos querem ter foco total nas disputas da Série C e B, respectivamente.

Ainda segundo a apuração feita pelo UmDois Esportes, o Athletico estuda utilizar o time sub-20 no torneio. Nesse sentido, a definição do formato e das regras feitas serão importantes para o Furacão.

O que dizem os outros clubes

Ouvidos pela reportagem, Cianorte, Rio Branco, Azuriz, Andraus e São Joseense têm interesse em jogar o novo torneio. Contudo, todos aguardam pela definição do formato. A questão é importante pela logística de viagens, além da montagem do elenco. O Paraná Clube também tinha interesse, mas o presidente Ailton Barboza de Souza mudou o discurso e também aguarda mais detalhes.

“Difícil é, mas não impossível. E o torneio até serve para fazer espinha do time para o Estadual do ano que vem”, aponta Nadim Andraus, presidente do clube de Campo Largo, na região metropolitana de Curitiba.

Outro ponto importante é o calendário para os clubes que disputaram a Divisão de Acesso. O Galo Maringá confirmou que estará no torneio, enquanto o PSTC não vai participar.

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