Homem é preso suspeito de envolvimento em sequestro de mulher em pet shop

Policiais Civis do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prenderam, nesta quinta-feira (22), um homem suspeito de envolvimento no sequestro de uma mulher de 45 anos no início de março desde ano na zona sul de São Paulo.
O crime aconteceu no início de março deste ano, no estacionamento de uma loja da rede Cobasi, localizada na Avenida Giovanni Gronchi, no bairro do Morumbi.
Segundo a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP), o preso foi identificado como o destinatário das transferências bancárias que a vítima foi forçada a realizar durante o sequestro.
A investigação do DHPP apontou a participação do homem na movimentação financeira decorrente do crime, o que levou à emissão de um mandado de prisão temporária contra ele.
O suspeito foi localizado e detido pelos agentes e, agora, permanece à disposição da Justiça.
Relembre o caso
A mulher foi sequestrada no dia 10 de março, no estacionamento de uma loja da rede Cobasi, localizada na Avenida Giovanni Gronchi, no bairro do Morumbi. Viviane relatou os momentos de pânico que viveu.
A vítima foi mantida refém por três horas e obrigada a realizar transferências via Pix e por cartões bancários sob ameaça de morte. Segundo ela, por volta das 11h, ela parou seu automóvel no estacionamento da loja, que estava em reforma.
Ao descer do veículo, ela percebeu um veículo escuro estacionado ao lado do dela. Ao retornar para o automóvel após guardar as compras, a mulher foi surpreendida por dois homens que abriram a porta do veículo deles e a jogaram no banco de trás. Veja abaixo:
“Achei que eles quisessem pegar minha bolsa. Comecei a gritar por socorro e me espernear. Nisso saiu o outro cara fui jogada no banco de trás, do veículo”, relatou.
Durante as três horas em que ficou presa com os criminosos, a vítima disse que foi ameaçada de morte e obrigada a fornecer senhas bancárias e realizar transferências. “Ele falava para mim: ‘se você errar uma senha, se você mentir qualquer coisa, eu vou te meter bala na cara’”.
Os homens mantiveram o celular dela em modo avião, mas o deixaram conectado ao Wi-Fi do automóvel, o que permitiu que seu marido a rastreasse com a ajuda da polícia. Testemunhas anotaram a placa do veículo usado no crime, um Honda Fit, e acionaram a PM.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública, equipes da Polícia Militar localizaram o veículo dos suspeitos no Jardim Ângela, no extremo sul da capital. Segundo os agentes, ao sair do veículo, um dos suspeitos, de 28 anos, fez menção de sacar uma arma e a PM interveio. Ele foi socorrido ao Hospital do M’Boi Mirim, mas não resistiu e morreu. Diego Silveira Ferreira, outro dos investigados foi preso dias depois.
Na época, a Cobasi lamentou o ocorrido na sua unidade Morumbi através de uma nota.
A empresa informou que “forneceu subsídios que possibilitaram a rápida atuação para resolução do caso”.
*Sob supervisão de Carolina Figueiredo