O acaso voltou a jogar pelo Athletico. A Baixada vive noite de loucura

Alan Kardec comemora o gol da vitória. Foto: Gabriel Machado/IconSport
Se estivesse na Baixada para escrever sobre o jogo do Athletico, contra o Remo, João Guimarães Rosa, começaria, como no seu conto “O espelho”:
“Se quer seguir-me, narro-lhe; não uma aventura, mas experiência, a que me induziram, alternadamente, séries de raciocínios e intuições”.
Intrometendo-me, porque aqui é o meu lugar, acrescento: séries de todas as espécies de emoções.
O Furacão, que precisava desesperadamente ganhar na Segundona, perdia pela pior forma de perder: um gol antes da bola rolar um minuto, como foi o de Adailton. Um gol, assim, não permite nem que o sentimento de esperança que foi adormecido por tantos fracassos, acorde.
A partir daí, os atleticanos eram só sofrer, revolta e desesperança.
Não pelo time outra vez jogar mal, por já ser da sua natureza; mas, por dominar um pobre adversário, mas perder gols como Giuliano, duas vezes, Alan Kardec, e Luiz Fernando, em vezes, infinitas, perdiam.
Mas, às vezes, como ensinava o imortal húngaro Puskas, um jogo pode ser decidido no vestiário, no tempo do intervalo. É nesse momento que os de boa-fé renunciam vaidades, trocam-nas pela consciência dos limites e dos erros de cada um.
Athletico me fez lembrar de um fato lendário

O treinador Odair Hellmann, suspenso, de algum canto da terra mandou excluir Falcão e Patrick, substituindo-os por Léo Dérik e Tevis.
Para Lucas Esquivel, jogando onde bem entendesse, foi dada a missão de ter a bola, criar, lançar e transformar-se no salvador.
Lembrei de um fato lendário. O Atlético, sem h, perdia para o Colorado por 4 a 0, na Baixada, com o jogo indo para o final, quando meu microfone de repórter colheu as ordens do treinador Diede Lameiro para Ziquita: “Vá lá, tente fazer um milagre. Do contrário, todos os caminhos nos conduzirão para bem longe do Atlético”.
E Ziquita fez os lendários 4 a 4.
O empate, de pênalti cobrado por Giuliano, aos 6 minutos, devolveu a esperança. Mas, daí, Giuliano e Luiz Fernando perdendo gols, o goleiro Marcelo Rangel fazendo milagres, e o tempo passando, apareceu o desespero.
Uma luz foi acessa com a saída do goleiro Rangel, por contusão. E então, quando a vitória já estava no campo do improvável, aos 90 minutos, Lucas Esquivel (Ave!, Lucas), ganhou uma bola na meia esquerda e colocou-a na cabeça de Alan Kardec.
Gol da vitória do Athletico, 2×1.
Os “Fanáticos” pularam e gritaram, os normais choraram, e cada jogador ajoelhado, apontou para o Céu agradecendo o seu Cristo.

Com o sentimentos acalmados, dirão que o time voltou a jogar mal e foi uma vitória do acaso. Concordo, mas na Segundona, em que a bola é maltratada, tudo depende do acaso.
Dirão, também, que 2 a 1 foi muito pouco. Daí, não concordo. Como cantam os filosófos de Astorga, Chitãozinho e Xororó, “quando a gente ama qualquer coisa serve”.
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