10 de junho de 2025

Athletico completa seis meses do rebaixamento com reformulação e mais vexames

Athletico completa seis meses do rebaixamento com reformulação e mais vexames

Kaique Rocha ficou marcado em queda do Furacão


O Athletico completou seis meses do rebaixamento no centenário no último domingo (8), com o revés para o Atlético-GO, o primeiro da história no confronto entre os clubes realizados em Curitiba. Desde a derrota para o Atlético-MG, que sacramentou a queda para a Série B, o Furacão reformulou o elenco, registrou novo superávit, trocou de treinadores e acumulou mais vexames.

Para se ter noção da mudança no elenco rubro-negro, permaneceram apenas 11 dos 27 jogadores relacionados para o último jogo do clube na Série A. Isso significa que foram embora 60% daquele grupo de atletas que representaram o clube no dia 8 de dezembro de 2024.

Quem saiu sendo negociado, emprestado ou nem teve chance de ficar

Os goleiros Mycael e Matheus Soares, os laterais Esquivel, Fernando e Léo Dérik, os zagueiros Arthur Dias e Lucas Belezi, além dos meio campistas Felipinho, João Cruz, Dudu e Zapelli são os remanescentes da delegação rubro-negra que perdeu para o Galo.

Dos 17 atletas que saíram, seis foram vendidos em definitivo. O goleiro Léo Linck foi vendido ao Botafogo, já o meia Christian foi para o Cruzeiro, enquanto Erick está no Bahia. Já os atacantes Canobbio, Cuello e Emersonn foram negociados com Fluminense, Atlético-MG e Göztepe, da Turquia, respectivamente.

Outros três foram emprestados. É o caso do lateral Léo Godoy, que deve ser vendido a um clube da Argentina, que foi para o Santos, e do zagueiro Matteo Gamarra está sem espaço no Cruzeiro e é especulado no Vitória. Já o atacante Gonzalo Mastriani, que estava machucado na reta final do rebaixamento, está emprestado ao Botafogo.

Contudo, a maior parte do elenco foi dispensada. É o caso do grupo dos veteranos e ídolos rubro-negros, condenados pelo presidente Mario Celso Petraglia. Fernandinho e Nikão não tiveram propostas para renovar, enquanto o zagueiro Thiago Heleno e o atacante Pablo foram liberados sem custos e fecharam com Paysandu e Sport, respectivamente.

O zagueiro Kaíque Rocha, um dos principais vilões do rebaixamento, teve contrato rescindido. Já o zagueiro Marcos Victor, o volante Gabriel e o meia Bruno Praxedes, que vieram por empréstimos, retornaram e definiram novos clubes.

Os jogadores do rebaixamento do Athletico em 2024

Confira qual foi a lista de relacionados para o último jogo do Furacão no ano passado. Vale lembrar que os atacantes Julimar, que segue no clube, e Mastriani, estavam lesionados.

  • Goleiros: Léo Linck, Matheus Soares e Mycael;
  • Laterais: Esquivel, Fernando, Léo Derik e Leo Godoy;
  • Zagueiros: Arthur Dias, Lucas Belezi, Kaique Rocha, Marcos Victor, Mateo Gamarra e Thiago Heleno;
  • Meio-campistas: Bruno Praxedes, Christian, Dudu, Erick, Felipinho, Fernandinho, Gabriel, João Cruz, Nikão e Zapelli;
  • Atacantes: Canobbio, Cuello, Emersonn e Pablo;

Fracasso de Barbieri e tentativa com novo interino

Maurício Barbieri foi escolhido para suceder Lucho González e comandar a revolução rubro-negra. No entanto, o treinador foi demitido no início de maio. Foram 12 vitórias, sete empates e cinco derrotas em 24 jogos. Apesar do aproveitamento de 59,7%, com 37 gols marcados e 24 sofridos, a demissão se deu pelas péssimas atuações no início da Série B e também a eliminação na semifinal do Campeonato Paranaense.

Odair Hellmann assumiu após uma breve passagem do João Correia, técnico do time sub-20 e o mais jovem da história a assumir o Athletico. O português acertou em subir o jovem Kauã Moraes para se tornar o titular da lateral-direita do time principal, mas também não resistiu. A estratégia de mantê-lo funcionaria com resultados melhores, e não somente uma vitória, um empate e uma derrota.

Agora, com Odair, a tentativa é deixar a má fase e conquistar o acesso.

Contudo, o Athletico mantém a tradição de moer técnicos e vai seguir pelo 43º ano seguido sem ter um treinador de janeiro a dezembro. O último a conseguir o feito foi o histórico Geraldo Damasceno.

Quatro vexames do Athletico desde que foi rebaixado

  1. Petraglia

O presidente e maior dirigente da história do Athletico é alvo constante desde a queda para a Série B. No entanto, em janeiro, ele não engoliu bem as cobranças e rebateu xingamentos com o dedo do meio para a torcida.

No camarote, sorridente, Petraglia respondeu torcedores com o dedo do meio e fazendo outro gesto obsceno em direção ao estádio inteiro. Os vídeos circularam rapidamente nas redes sociais e tiveram repercussão nacional.

Já em maio, o presidente rubro-negro protagonizou outra cena inusitada. Os torcedores se direcionaram para Petraglia para protestar pela má fase do Rubro-Negro. O presidente não esboçou nenhuma reação e continuou apenas comendo pipoca e observando.

2. Eliminação para o Maringá

Em uma das derrotas mais vexatórias da história do clube, o Athletico caiu no Estadual com uma derrota por 3 a 0, dentro da Arena da Baixada, para o Maringá. O Dogão, que disputa a Série C, poderia ter saído até com um placar mais elástico e fez o que bem entendeu no segundo tempo do duelo.

O jogo enterrou qualquer empatia dos torcedores com Maurício Barbieri, mas, mesmo assim, a diretoria optou pela manutenção do trabalho até a sexta rodada da Série B.

3. Goleada para o Botafogo-SP

Bruno Zapelli no Athletico. Foto: Gabriel Rosa Machado/IconSport.

O Furacão, que sempre teve a tradição de ser forte na Arena da Baixada, vem se tornando cada vez mais frágil. Com a pressão da torcida, o time fica nervoso e erra muito mais do que deveria.

Mas na sexta rodada, o Athletico sofreu uma humilhação. 4 a 1 para o Botafogo-SP, que briga para não cair para a Série C. Uma atuação desastrosa e que selou a demissão de Barbieri com direito a duas expulsões do lado rubro-negro.

Para se ter noção, a última goleada em que o Furacão tinha sofrido quatro gols dentro da Arena foi em 17 de abril de 2021, quando o time levou 4 a 0 do Operário, pela segunda rodada do Campeonato Paranaense. Ou seja, foi a derrota mais vergonhosa dos últimos quatro anos, no mínimo.

4. Naming rights: Contrato suspenso com a Ligga e proposta da Fatal Model

Mockup da Arena Fatal Model/Reprodução

Na semana passada, o Athletico foi envolvido em uma nova polêmica. O contrato de naming rights com a Ligga foi suspenso por falta de pagamentos da empresa.

Em maio, o colunista do UmDois Esportes Augusto Mafuz noticiou que a empresa teria débito de cerca de R$ 50 milhões com o Furacão.

O acordo era da Ligga pagar R$ 200 milhões ao Athletico pela cessão dos direitos de nome da Arena da Baixada pelo período de 15 anos, a partir de julho de 2023. Anualmente, o valor devido é de R$ 13,3 milhões, além de correções monetárias.

O montante a receber da Ligga também tem importância estratégica para o Rubro-Negro, já que ele aparece como garantia no novo contrato entre Fomento e Athletico, assim como mensalidades de sócio-torcedor.

Depois disso, o Furacão foi envolvido para outra polêmica. Uma proposta feita pela Fatal Model, empresa especializada em serviço de acompanhantes e interessada em adquirir os naming rights do estádio.

No entanto, o clube nem sequer respondeu a empresa. Rechaçando a oferta, o Athletico classificou o episódio como uma “campanha promocional não autorizada” e afirmou que tomará providências legais.

Para terminar, a Fatal Model apontou declínio do Athletico e negou a acusação de “associação indevida da marca”. Mas não ficou só por isso: panfletos apoiando a aquisição dos naming rights foram distribuídos na região da Arena, em Curitiba. Entretanto, a assessoria de imprensa da Fatal Model afirmou que não possui conhecimento se os materiais foram criados pela própria empresa.

Apostas na Série B – 5 melhores plataformas da temporada 2025

Você pode viver a emoção da Série B 2025 dando palpites nas melhores casas de apostas legais que cobrem a competição.

Nas plataformas indicadas, é possível apostar no resultado final de todos os jogos e em mercados alternativos, como total de gols, empate anula aposta, etc. Também há linhas de longo prazo, como o vencedor da competição, rebaixados e se o clube conseguirá o acesso.

Veja, abaixo, nossa sugestão das 5 melhores plataformas de apostas para a Série B:

Como você pode observar, cada casa indicada tem os seus diferenciais. A Betano, por exemplo, é mais apropriada para quem busca cotações altas, enquanto a Betnacional, mais simples de mexer e sem valor mínimo de saque, é melhor para iniciantes.

Qualquer que seja a sua escolha, o mais importante é apostar com responsabilidade, encarando os palpites apenas como uma diversão para maiores de 18 anos, não como uma possibilidade de renda extra. Boa sorte!

Siga o UmDois Esportes





Crédito de Conteúdo

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *