5 ácidos para clarear manchas na pele

Os ácidos são ingredientes queridinhos tanto para os fãs de skincare quanto para os dermatologistas.
Esses ativos podem ser usados como aliados para deixar a pele mais bonita ou mesmo tratar problemas dermatológicos. O melasma e as manchas deixadas por espinhas, queimaduras e inflamações são alguns deles.
Conheça a seguir 5 ácidos que podem ser aliados da sua pele:
Como clareador da pele, o ácido azelaico se mostrou tão efetivo quanto ou até mais potente que alguns cremes com hidroquinona em estudos. É um dos poucos ácidos que pode ser aplicado em gestantes – desde que devidamente autorizado pelo médico.
A aplicação costuma ser feita duas vezes ao dia, na região afetada. Sensação de queimação ou ardência é um efeito colateral comum, mas em geral, leve. Demora alguns meses para os resultados mais significativos surgirem.
Produzido por fungos, o ácido kójico é super famoso entre os aficcionados por skincare asiático. Ele atua contra o melasma e a hiperpigmentação ao inibir a formação da melanina.
A concentração recomendada varia, mas geralmente, fica abaixo dos 1%. Quando usado isoladamente, não é tão efetivo quanto a hidroquinona, mas pode ser combinado com essa medicação e com o ácido glicólico – desde que esse combo seja orientado por um dermatologista.
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Chamamos de tretinoína a forma ativa do ácido retinoico – que é a mesma coisa que a vitamina A oxidada. Esse ácido jamais pode ser usado sem orientação médica. Irritação e dermatite são efeitos colaterais bem comuns. Pode ser necessário misturar o ácido a um hidratante ou utilizá-lo apenas em dias alternados.
Além da melhora de manchas, o ácido retinoico promove rejuvenescimento da pele porque causa um ciclo de renovação das células da pele. Também é um dos principais tratamentos para a acne.
O ácido glicólico é um dos principais componentes de peelings químicos. Fique atento, porque esse ativo não pode ser usado em gestantes e também não se adapta a todas as peles.
Costuma ser indicado para tratar pessoas com melasma de nível moderado a severo. Pode ser associado a outros ácidos. Um benefício adicional é melhorar o viço e a firmeza da pele.
O uso caseiro, como cosmético, deve ser feito apenas com as concentrações menores do ácido. As maiores ficam reservadas para os peelings feitos no consultório do dermatologista.
O ácido salicílico também é ingrediente para peelings químicos, mas promove uma renovação da pele mais superficial.
Bastante versátil, pode ser combinado com outros ativos e até adicionado à cremes com hidroquinona. Apresenta benefícios não apenas contra o melasma e as manchas de acne, mas também contra a dermatite seborreica, a foliculite e a acne ativa.
Tratando os melasmas
O mais importante para lidar com essas manchas é usar e abusar do protetor solar. A proteção solar não só previne novos melasmas mas ajuda a diminuir os que já existem.
O tratamento para o melasma, quadro de hiperpigmentação mais comum entre mulheres, segue várias vias: além da essencial fotoproteção, é possível empregar clareadores químicos, antioxidantes e esfoliantes.
Sempre consulte um médico dermatologista antes de adicionar um ácido à sua rotina de cuidados com a pele. Interrompa o uso de qualquer ácido que gere irritação ou dermatite. Muitas vezes, é necessário fazer outros tratamentos antes de usar o ativo: a acne, por exemplo, precisa ser tratada previamente. Peelings e técnicas com laser podem ser coadjuvantes nesse caminho.
Um dos principais medicamentos para o melasma é a hidroquinona. Entretanto, algumas pessoas – como gestantes, lactantes e alérgicos aos componentes da fórmula – não podem usar essa medicação. Aí, entram os ácidos como alternativa.
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