Dieta muito calórica e rica em gorduras pode…

A Organização Mundial da Saúde (OMS) prevê que a demência atingirá 152 milhões de pessoas até 2050.
Enquanto a ciência tenta decifrar o quebra-cabeça por trás de doenças como o Alzheimer — e como preveni-las e tratá-las —, novas peças foram colocadas à mesa por um estudo com quase 1 500 pessoas acima de 60 anos.
A descoberta: aqueles que mantinham um padrão de dieta pior, com características pró-inflamatórias, corriam maior propensão à demência.
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O trabalho avaliou essa população ao longo de uma década — no início, ninguém tinha problemas cognitivos.
Constatou-se que os indivíduos com cardápio muito calórico e rico em gordura saturada — a da carne vermelha, manteiga e comida ultraprocessada — tiveram uma propensão 84% maior a desenvolver demência em comparação a quem aderia a uma dieta de perfil anti-inflamatório, abastecida de vegetais e peixes.
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O fator inflamação
Cardápio pode favorecer ou minimizar processo que contribui para doenças
Anti-inflamatória:
- Rica em comida in natura
- Muitos alimentos de origem vegetal, com fibras e vitaminas
- Proteínas magras e frescas, como pescados
- Variedade alimentar
- Pouco açúcar
Pró-inflamatória
- Rica em ultraprocessados
- Não liga para a procedência dos alimentos
- Carne processada e embutidos (mortadela, bacon, salsicha…)
- Monotonia alimentar
- Muito açúcar
Não caia, entretanto, em promessas de “desinflamar” por meio de alguma dieta ou nutriente específico. As evidências científicas mais robustas apontam que é o conjunto da obra que faz diferença.
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