Por que o dólar sobe ante real após o acordo entre EUA-China?

O dólar à vista operava com ganhos na presença de o real nos primeiros nesta segunda-feira (12), enquanto investidores reagiam positivamente ao concordância mercantil entre Estados Unidos e China para reduzir suas tarifas punitivas, enquanto seguem de olho em outras questões geopolíticas.

Dólar Hoje: Confira a cotação e fechamento quotidiano do dólar mercantil

Qual a cotação do dólar hoje?

Às 9h50 (horário de Brasília), a moeda norte-americana à vista operava em subida de 0,47%, aos R$ 5,680 na compra e R$ 5,681 na venda. Na B3 o dólar para junho — atualmente o mais líquido — subia 0,57%, aos 5.707 pontos.

Dólar mercantil

• Compra: R$ 5,680
• Venda: R$ 5,681

Dólar turismo

• Compra: R$ 5,739
• Venda: R$ 5,919

Os movimentos do real refletiam o resultado das discussões entre as duas maiores economias do mundo na Suíça no término de semana, em que concordaram em reduzir temporariamente as tarifas pesadas implementadas por ambos em abril.

Segundo expedido conjunto divulgado mais cedo, os EUA reduzirão as tarifas impostas às importações chinesas em abril de 145% para 30% e as tarifas da China sobre as importações norte-americanas cairão de 125% para 10%. As novas taxas ficarão em vigor por 90 dias.

“Ambos os países representaram muito bem seus interesses nacionais”, disse o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, posteriormente conversas com autoridades chinesas em Genebra. “Nós dois temos interesse em um comércio equilibrado, e os EUA continuarão avançando nesse sentido.”

O proclamação ocorre posteriormente semanas marcadas pelas preocupações de que o impasse mercantil entre EUA e China pudesse levar a uma recessão econômica global. Uma vez que se projetava efeitos negativos maiores sobre a economia norte-americana, investidores vinham fugindo dos ativos dos EUA.

Com o concordância, os agentes retomavam amplamente as posições compradas na moeda norte-americana, o que gerava pressão sobre a lema brasileira, apesar do maior gosto por risco em mercados de ações, incluindo no Brasil.

O dólar ainda subia com o impulso do aumento dos rendimentos dos Treasuries, já que o concordância melhorava as perspectivas de desenvolvimento para os EUA, reduzindo as apostas em novos cortes na taxa de juros pelo Federalista Reserve.

O rendimento do Treasury de dois anos US2YT=RR–que reflete apostas para os rumos da taxa de juros de pequeno prazo– tinha subida de 12 pontos-base, a 4%.

Os mercados também seguem com as atenções voltadas para eventos geopolíticos, posteriormente a indicação de que os líderes de Ucrânia e Rússia se encontrarão nesta semana para discutir uma solução para a guerra de mais de três anos.

Na cena doméstica, o mercado vernáculo acompanhava entrevista do ministro da Rancho, Fernando Haddad, ao UOL.

Mais cedo, analistas consultados pelo Banco Meão em sua pesquisa Focus fizeram ajustes leves em suas projeções para a inflação neste ano e no próximo e passaram a ver que o ciclo de aperto monetário se encerrou com a reunião de maio.

(Com Reuters)