Curdish PKK diz que terminará o conflito com o estado turco
Um grupo curdo que travou uma insurgência sangrenta contra o estado turco por quatro décadas disse na segunda -feira que colocaria as armas e encerraria o conflito, uma decisão que poderia reverberar nos países vizinhos.
O anúncio do Partido dos Trabalhadores do Curdistão, conhecido por seu acrônimo curdo, PKK, veio alguns meses depois que seu líder preso, Abdullah Ocalan, instou o grupo a desarmar e dissolver. Em sua mensagem de fevereiro, ele disse que a luta armada do PKK havia sobrevivido seu propósito inicial.
O PKK começou como um grupo secessionista que procurou criar um estado independente para a minoria curda da Turquia. Mais recentemente, ele disse que buscava maiores direitos para curdos dentro da Turquia.
Em um comunicado na segunda -feira, o grupo disse que “levou a questão curda a um nível em que pode ser resolvido pela política democrática, e o PKK concluiu sua missão nesse sentido”.
O grupo disse que Ocalan deveria liderar o processo de desarmamento e pediu ao parlamento da Turquia que fosse parte dele.
A decisão pode encerrar um dos problemas de segurança mais duradouros na Turquia e proporcionar uma vitória política significativa ao presidente Recep Tayyip Erdogan.
A mudança pode terminar um Conflito que matou mais de 40.000 vidas.
A declaração do PKK também pode ter profunda influência sobre outras milícias curdas, particularmente na Síria, e mudar a dinâmica regional além das fronteiras da Turquia.
Os curdos – um grupo étnico de aproximadamente 40 milhões – são espalhar Na Turquia, Síria, Irã e Iraque. Eles foram prometidos sua própria nação por poderes mundiais após a Primeira Guerra Mundial e, desde então, lançaram várias rebeliões para reivindicar essa promessa não cumprida.
Em quase todos os países onde vivem, os curdos enfrentaram a supressão patrocinada pelo Estado de sua língua e cultura.
Não ficou claro imediatamente como a decisão afetaria as bases de PKK escondidas nas áreas montanhosas da região curda do norte do Iraque. A Turquia bombardeou repetidamente as fortalezas PKK no norte do Iraque, bem como a ramificação do grupo controlando as regiões do nordeste da Síria, marcando -lhes uma ameaça terrorista perto de suas fronteiras.
As autoridades turcas insistiram publicamente que o governo não ofereceu concessões ao PKK para convencê -lo a desarmar. Mas funcionários do principal partido pró-curdo da Turquia expressaram esperança de que o governo expandisse os direitos culturais e educacionais para os curdos.
Safak Timur Relatórios contribuídos.
