Hamas diz que lançará seu último refém americano

O Hamas, o grupo armado palestino, disse na noite de domingo que libertaria Edan Alexander, o último cidadão americano vivo mantido em cativeiro em Gaza, poucos dias antes de o presidente Trump chegar à região para a primeira grande turnê estrangeira em seu segundo mandato.

Em um comunicado, Khalil al-Hayya, o principal negociador do Hamas, não disse quando o Sr. Alexander seria libertado e o que, se alguma coisa, o Hamas entraria em troca. Mas o governo Trump esperava que o Sr. Alexander fosse libertado na segunda -feira, disse um funcionário dos EUA que falava sob a condição de anonimato por causa da sensibilidade das negociações.

O anúncio ocorre em um momento crucial para a região. Os palestinos têm se preparado para uma enorme escalada da ofensiva renovada de Israel em Gaza, enquanto as famílias de reféns israelenses expressaram a diminuição da esperança de um avanço para libertar seus entes queridos.

Criado em Tenafly, NJ, Sr. Alexander, 21 anos, mudou -se para Israel para servir nas forças armadas após o ensino médio. Ele estava em um posto militar em 7 de outubro de 2023, quando militantes liderados pelo Hamas invadiram a fronteira no ataque surpresa que acendeu a guerra em Gaza.

Ao lado de cerca de 250 outros, o Sr. Alexander foi sequestrado e levado a Gaza para uso como um chip de barganha em futuras negociações com Israel. Mais de 18 meses depois, 59 deles permanecem no enclave. Presume -se que dezenas deles são mortos pelas autoridades israelenses, incluindo quatro cidadãos dos EUA.

As autoridades americanas negociaram diretamente com os líderes do Hamas para garantir a libertação de Alexander, quebrando com o boicote tradicional americano do grupo, segundo dois palestinos e um diplomata familiarizado com a tomada de decisão do Hamas, todos os quais falavam sob a condição de anonimato devido à sensibilidade das negociações.