12 de maio de 2025

Entenda a estratégia de negociação de Trump com a China

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Poucas horas posteriormente a equipe de negociação mercantil dos Estados Unidos embarcar rumo à Suíça para uma das reuniões econômicas mais importantes do mundo, o presidente Donald Trump lançou uma surpresa nas redes sociais: a possibilidade de reduzir tarifas sobre produtos chineses de 145% para 80%.

A medida pegou os chineses de surpresa, mas não seus principais assessores. Segundo fontes ouvidas pela CNN, a proposta vinha sendo discutida internamente porquê secção das conversas preparatórias para a retomada do diálogo com autoridades chinesas em Genebra.

A postagem, no entanto, foi uma tática: uma tentativa de Trump de mexer com o tabuleiro diplomático antes mesmo de as negociações começarem.

Na publicação, o presidente indicou que o secretário do Tesouro, Scott Bessent, tomaria a decisão final sobre as tarifas — um gesto interpretado porquê uma estratégia para engrandecer o perfil de Bessent perante os chineses.

Na prática, autoridades norte-americanas reconhecem que qualquer conciliação significativo só será firmado por Trump e o presidente da China, Xi Jinping.

Bessent e o representante de Negócio dos EUA, Jamieson Greer, desembarcaram em Genebra para dois dias de reuniões com altos representantes do governo chinês. O objetivo é modesto, mas relevante: perfurar caminho para a retomada de uma relação econômica mais inabalável entre as duas maiores economias do mundo.

Na Lar Branca, as tratativas com a China são tratadas em uma via separada das negociações em curso com dezenas de outros países.

Trump decidiu suspender por 90 dias a imposição de novas tarifas “recíprocas”, com foco em países da região do Indo-Pacífico, porquê Japão e Coreia do Sul — secção de uma estratégia de pressão indireta sobre Pequim.

No caso chinês, a abordagem está centrada em passos mútuos de distensão, seguidos por demandas específicas. Entre os temas prioritários estão o combate à produção de fentanil e a reativação do conciliação mercantil da “Fase Um”, firmado ainda no primeiro procuração de Trump.

“A pergunta é: podemos chegar a um lugar estável? Talvez isso sirva de base para algo maior”, disse Greer em entrevista à CNBC.

Entre os principais sinais de que o encontro em Genebra é sério está o nível dos participantes. A delegação chinesa é liderada por He Lifeng, um dos principais conselheiros econômicos de Xi, e deve descrever também com Wang Xiaohong, assessor de segurança do presidente. Do lado norte-americano, Greer e Bessent representam a novidade risca de frente da política econômica de Trump.

Segundo Kevin Hassett, diretor do Recomendação Econômico Pátrio, houve “sinais promissores” por secção da China nos dias anteriores às reuniões. Ele descreveu o clima porquê “respeitoso, colegiado e com esboços de avanços positivos”.

Essa retomada da diplomacia marca uma mudança significativa em relação aos primeiros meses do novo procuração de Trump, período em que autoridades chinesas relataram frustração diante da falta de interlocução com os EUA.

Fontes diplomáticas europeias ouvidas pela CNN afirmam que Pequim entendeu o recado: Trump pretende reconfigurar a relação bilateral com base na força econômica.

A resposta da China às medidas norte-americanas não surpreendeu a Lar Branca, mas aprofundou a tensão entre os países e elevou o risco para a economia global. Mesmo assim, autoridades dos EUA mantêm a avaliação de que a economia chinesa não suportaria uma guerra mercantil prolongada.

Relatos internos apontam que os primeiros contatos para as reuniões em Genebra partiram de assessores de Xi, com foco em responder às pressões de Trump sobre o fentanil — droga responsável por uma crise de saúde pública nos Estados Unidos.

Para aliados próximos, o libido de Trump por um conciliação largo com a China é comparável à sua preocupação por um Nobel da Sossego.

“Esse acordo é a galinha de ovos de ouro dele”, disse à CNN um ex-integrante da Lar Branca. “Seria o equivalente econômico ao prêmio Nobel.”



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