11 de maio de 2025

Mês da tireoide: câncer é 3 vezes mais comum em mulheres do que homens

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Três vezes mais generalidade em mulheres do que em homens, o cancro de tireoide é considerado o quinto mais frequente em pessoas do sexo feminino entre 20 e 65 anos. A estimativa de novos casos por ano é de 13.780 pacientes, dos quais 1.830 dos diagnósticos serão em homens e 11.950 em mulheres, segundo dados do Instituto Pátrio do Cancro (INCA).

Entre os principais sintomas de disfunção na glândula, estão diferença de peso, fadiga, esgotamento dos cabelos e unhas, variações no humor e alterações na mênstruo.

Tenho cancro de tireoide: vou permanecer com cicatriz?

Além do tratamento, a pergunta mais frequente tem a ver com a cicatriz. A amputação, método pioneiro realizado em São Paulo, não deixa marcas. É o que explica o médico radiologista intervencionista com foco em tireoide, Antônio Rahal, um dos responsáveis pela técnica no Brasil.

“A ablação por radiofrequência da tireoide, além de evitar a cirurgia em muitos casos, não deixa cicatrizes, evita a anestesia geral, preserva a função hormonal da glândula e faz com que o paciente volte à atividade normal do seu cotidiano com uma recuperação imediata e retorno das atividades totais em poucos dias”, diz.

Antônio Rahal ainda explica que o grande mercê da amputação é a preservação da função da tireoide, evitando que o paciente necessite de reposição hormonal e preservando a qualidade de vida. “Além disso, por se tratar de um procedimento minimamente invasivo, feito sob anestesia local e uma leve sedação, não há a necessidade de internação hospitalar e o paciente vai para casa ao redor de duas horas após o término do procedimento”, destaca o perito.

A opção terapia deve ser realizada por médicos radiologistas intervencionistas e cirurgiões de cabeça e pescoço. No Brasil, Antônio Rahal é um dos pioneiros na utilização do tratamento junto de outro perito, o médico Erivelto Volpi.

Porquê é realizada a amputação?

O procedimento de subida tecnologia é realizado por meio da introdução de uma fina agulha no nódulo, guiada por ultrassonografia, e que por meio de uma manante alternada de subida frequência gera aquecimento do tecido. No transcursão dos dias, a expectativa é de que haja uma progressiva redução de até 97% no tamanho do nódulo.

“Uma vez morto este tecido, ele não cresce mais e, ao contrário, começa a reduzir de volume, pela própria absorção do corpo, como se fosse uma cicatriz, em que um tecido desvitalizado da pele é, gradativamente, substituído por um tecido novo, saudável. Espera-se em até 12 meses, às vezes antes, o desaparecimento do tumor, ou, ao menos, a substituição por uma cicatriz, com cerca de 10% do volume inicial, mas sem tumor, de tecido saudável”, conclui o perito.

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