12 de maio de 2025

Lula deve oficializar troca no Ministério das Mulheres no início da semana

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve oficializar, no início desta semana, a troca no comando do Ministério das Mulheres. A atual ministra, Cida Gonçalves, deverá ser substituída por Márcia Lopes, ex-ministra do Desenvolvimento Social e nome de crédito do presidente.

A expectativa de integrantes do governo é que a mudança seja anunciada antes da viagem de Lula à Rússia, marcada para quinta-feira (8).

Ex-ministra e assistente social, Márcia Lopes foi convidada por Lula para assumir o comando do Ministério das Mulheres ainda em março deste ano. Segundo apurou a CNN, na ocasião, os dois se reuniram fora da agenda e tiveram uma “boa conversa”.

Márcia desembarca em Brasília (DF) nesta segunda-feira (5). A expectativa é que ela converse com Lula no mesmo dia.

A princípio, ela assinará o termo de posse em uma cerimônia exclusivamente com o presidente. Mas há a expectativa de uma cerimônia depois a viagem do petista à Rússia.

Reunião com Cida Gonçalves

Na sexta-feira (2), Lula conversou com Cida Gonçalves, atual mandatária da pasta, por murado de meia hora.

Oficialmente, o ministério informou que a agenda tratou “sobre assuntos da pasta”, entre eles a implementação da lei que trata da paridade salarial. No entanto, fontes do Palácio do Planalto afirmam que Cida já foi informada da mudança.

Se confirmada, a saída da ministra ocorrerá em meio a acúmulo de desgastes políticos e críticas internas à sua atuação no governo, que apontam pouca visibilidade da pasta.

No Palácio do Planalto, a destituição é dada uma vez que certa já há alguns meses, diante de falas incômodas sobre a relação com a primeira-dama, Janja da Silva, de quem a ministra é próxima e ministros.

Ainda em fevereiro, a ministra revelou à Percentagem de Moral da Presidência da República, que costuma interromper a agenda para atender a primeira-dama.

Ainda nesse prova, Cida chegou a manifestar que ignorava os chamados de dois ministros: Alexandre Padilha (à estação, Relações Institucionais) e Márcio Macêdo (Secretaria-Universal da Presidência).

Na ocasião, ela respondia a um processo, posteriormente arquivado no órgão, por suspeita de ter cometido assédio moral. Segundo apuração interna, a ministra teria sugerido base financeiro a uma servidora para que ela se candidatasse nas eleições em 2026, em troca de silêncio em uma denúncia sobre racismo.

Levante teor foi originalmente publicado em Lula deve oficializar troca no Ministério das Mulheres no início da semana no site CNN Brasil.

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