12 de maio de 2025

Apagão na Espanha e em Portugal faz busca por Starlink bater recorde


O apagão que deixou milhões de pessoas sem aproximação à força elétrica na Espanha e em Portugal na última segunda-feira (28) impulsionou o uso da Starlink, serviço de notícia via satélite comandado por Elon Musk, em números recordes.

Segundo dados analisados pelo jornal Financial Times, o uso da tecnologia aumentou 35% supra da média nos dois países. Somente na Espanha, a procura pela Starlink cresceu 60% do que a média de terça-feira (29), em meio aos desafios para a restruturação da rede elétrica.

Os dados foram cedidos pela consultoria Ookla. Segundo as informações, a qualidade da cobertura da rede via satélite de Musk perdeu qualidade com o aumento da procura, mas não sofreu interrupções com a falta de força generalizada na península Ibérica.

Apesar do recurso usado na emergência da semana passada, o Financial Times aponta ser improvável que a Starlink consiga prover cobertura ampla para atender milhões em um apagão semelhante, já que usuários precisam ter força o suficiente em seus aparelhos para acessar o serviço.

A operadora de força elétrica da Espanha, Red Eléctrica, disse não saber a pretexto exata das interrupções das operações. Para especialistas, o apagão foi resultado da incapacidade da empresa em gerenciar um fornecimento maior de força solar.

A Red Eléctrica descartou um ataque cibernético uma vez que pretexto, mas o Tribunal Superior da Espanha disse que abriria uma investigação para mandar a pretexto.

O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, afirmou nesta terça-feira (29) que, mesmo que a Red Eléctrica tivesse descartado um ataque cibernético aos seus sistemas, isso não significava que um não pudesse ter ocorrido.

A empresa disse ter identificado dois casos de perda de geração de força, provavelmente de usinas solares, no sudoeste da Espanha, que causaram instabilidade no sistema elétrico e levaram à interrupção de sua interconexão com a França. O sistema elétrico entrou em colapso, afetando os sistemas espanhol e português.

A consistência da rede caiu para metade do seu serviço normal na segunda-feira, já que milhares de antenas móveis na Espanha foram danificadas pela falta de força.

“Muitas pessoas tentavam acessar poucos recursos. Por isso, durante a fase de recuperação, foi difícil estabilizar a conectividade”, explicou ao Financial Times Claudio Fiandrino, pesquisador do Instituto de Redes IMDEA, em Madri.

A Vodafone España disse que os geradores de suplente já estavam funcionando em 70% de suas unidades na Espanha posteriormente o início do apagão. Já a Telefónica afirmou que priorizou o atendimento de serviços de emergência e hospitais, e que 95% da rede nível havia sido restaurada pouco mais de 24h do ocorrido.

Apesar das consequências da queda generalizada de força, a Ookla afirmou que mais países além de Espanha e Portugal não possuem “presença significativa” de geradores suplente de bateria na rede traste.

As empresas de telecomunicações espanholas e portuguesas operam com “margens muito apertadas” devido aos preços muito baixos, disse Luke Kehoe, da Ookla.

No Reino Uno, informou o jornal, um levantamento da Ofcom mostrou que em casos de breve cortes de força, dois terços do país conseguiriam fazer chamadas de emergência por ao menos uma hora.

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*Com informações da Reuters



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