13 de maio de 2025

Temu suspende vendas diretas da China aos EUA após “taxa da blusinha“

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A varejista chinesa Temu parou a venda de produtos vindos da China aos consumidores norte-americanos. A decisão é uma resposta à “taxa das blusinhas” imposta pelo presidente dos EUA, Donald Trump, nesta sexta-feira (2).

Em outras palavras, o líder dos Estados Unidos retirou a isenção de produtos com valor inferior de US$ 800, enviados a pessoas físicas.

A partir de agora, itens com preço subalterno a US$ 800 e enviados da China por meio de serviços postais, porquê Temu e Shein, estão sujeitos a um imposto de 120% do valor do pacote ou a uma taxa fixa de US$ 100 por envio – um valor que aumentará para US$ 200 em junho.

Uma vez que escolha, a Temu fará a venda em seu marketplace norte-americano por meio de comerciantes instalados nos EUA, conforme apurou o jornal britânico Financial Times. Em paralelo, a varejista está recrutando mais comerciantes no país.

As remessas que reivindicam a isenção de até US$ 800 aumentaram mais de 600% na última dez, chegando a mais de 1 bilhão de itens no ano fiscal de 2023, de concordância com dados do órgão Alfândega e Proteção de Fronteiras.

Esse aumento se deve ao veste de que milhões de americanos migraram para a Temu por seus preços menores. As exportações chinesas de pacotes de insignificante valor dispararam de US$ 5,3 bilhões em 2018 para US$ 66 bilhões em 2023, de concordância com um relatório do Congresso.

Plataformas varejistas porquê a Temu cresceram rapidamente nos Estados Unidos nos últimos anos, impulsionadas pela venda de produtos fabricados na China, com preços menores e envio direto ao consumidor.

No entanto, a novidade taxação pode comprometer a competitividade da empresa no mercado norte-americano.

“Os preços da Temu para consumidores americanos permanecem inalterados enquanto a plataforma faz a transição para um modelo de atendimento local”, disse a empresa ao jornal britânico. “A mudança foi projetada para ajudar comerciantes locais a alcançar mais clientes e expandir seus negócios. Esta transição faz parte dos ajustes contínuos da Temu para melhorar os níveis de serviço.”

Analistas ouvidos pelo Financial Times apontam os Estados Unidos porquê o principal mercado da Temu, controlada pela chinesa PDD Holdings. Apesar das mudanças, a empresa continuará adquirindo produtos de vendedores chineses para abastecer suas operações em outros países ocidentais.

A reforma acontece em meio à intensificação da guerra mercantil entre Estados Unidos e China. O governo americano impôs tarifas que chegam a 145% sobre a maioria dos produtos chineses, enquanto Pequim respondeu com taxas de até 125%.

Nesta sexta-feira, autoridades chinesas sinalizaram que o país avalia uma novidade rodada de negociações comerciais com Washington. O Ministério do Negócio da China afirmou que os Estados Unidos demonstraram interesse em retomar o diálogo, mas reforçou que a eliminação das tarifas continua sendo uma exigência necessário para qualquer progressão nas conversas.

Desde 2024, o Brasil passou a tributar compras internacionais de insignificante valor, medida que ficou popularmente conhecida porquê ‘taxa da blusinha’, em referência às peças de roupa adquiridas em plataformas de varejo do dedo asiáticas, geralmente mais baratas do que as vendidas no mercado brasílio.

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