13 de maio de 2025

Simone Tebet perde quase todos seus auxiliares de alto escalão


Dentre os seis auxiliares de “alto escalão” nomeados pela ministra Simone Tebet para o Planejamento e Orçamento (MPO) no início do governo Lula 3, unicamente um permanece no incumbência dois anos e quatro meses mais tarde: o secretário-executivo, espécie de número 2 da pasta, Gustavo Guimarães.

Todos os demais secretários: Sérgio Firpo (Monitoramento e Avaliação), Renata Amaral (Assuntos Internacionais), Leany Lemos (Planejamento), Paulo Bijos (Orçamento) e Totó Parente (Relações Institucionais) já deixaram seus postos. A saída mais recente foi a de Firpo, confirmada na quarta-feira (29).

Já havia qualquer tempo que Firpo demonstrava vontade de deixar o incumbência, disseram fontes à reportagem. A grande insatisfação é com relação à falta de convencimento do governo em conseguir trasladar as revisões em melhorias.

Segundo apuração da CNN, o secretário não foi o único a deixar o incumbência insatisfeito com as dinâmicas de governo. Pessoas próximas ao dia a dia do Ministério indicam que a dificuldade para levar adiante agendas da pasta frustrou secção destes auxiliares e contou para as saídas a pedido.

Uma lado do Ministério também reclama — desde o início do procuração — do “imediatismo” que se tarifa o trabalho da pasta, minando a possibilidade de tocar agendas de médio e longo prazo. Por outro lado, fontes destacam a autonomia à equipe porquê uma propriedade marcante da gestão de Tebet.

Aliás, apesar do reconhecimento técnico da equipe escolhida por Simone Tebet, falta espaço para pronunciação política da pasta dentro do governo Lula.

O vestuário de a ministra ser filiada ao MDB contribui para o isolamento da extensão do Planejamento das negociações centrais e dificulta sua inserção nas decisões estratégicas do governo, que fica centrada em figuras porquê Gleisi Hoffman, Rui Costa e Fernando Haddad — o “núcleo duro” em torno de Lula.

Oficialmente, Totó Parente deixou o incumbência por questões pessoais; Renata Amaral foi para o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID); Leany Ramos, para o setor privado; Paulo Bijos acabou convocado para retornar ao seu incumbência na Câmara dos Deputados.



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