12 de maio de 2025

Do ovo de galinha ao de Páscoa, passando pel…



Do ovo de penosa ao de Páscoa, a sentimento que se tem é que tudo está mais custoso no supermercado. E a inflação, com raízes que se estendem ao impacto das mudanças climáticas na produção nutrir, não só afeta aquilo que levamos para mansão porquê compromete a adoção de uma dieta nutritiva e equilibrada. 

É o que confirmou uma pesquisa do Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública da Universidade Federalista de Minas Gerais (UFMG). O trabalho, de autoria da nutricionista Thaís Caldeira, mostra que o dispêndio da dieta é fator importante para a formação de um cardápio saudável. E, com a subida nos preços, quem mais sofre é a população vulnerável economicamente.

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A tese defendida por Caldeira foi baseada em dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), realizada pelo IBGE periodicamente para julgar questões de consumo, gasto e renda das famílias brasileiras.

Porquê critério para indagar quão adequado era o padrão dietético, levou-se em consideração o conjunto de recomendações do Guia Fomentar para a População Brasileira e de documentos da percentagem de estudos EAT-Lancet.

A investigação revelou que, em universal, 70% das calorias diárias ingeridas pelo público eram originárias de grãos e vegetais ricos em fécula porquê arroz e batata (25,4%), produtos ultraprocessados (22,5%), fontes de proteína porquê aves, peixes, ovos e leguminosas (13,8%) e músculos vermelha (10,5%).

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O trabalho concluiu que o valor da dieta está diretamente relacionado a quão balanceada ela pode ser. Nesse sentido, pessoas com menor poder aquisitivo tendem a comprar e a consumir menos frutas, hortaliças, carnes magras e laticínios. Na contramão, comem mais carne vermelha e provisões ultraprocessados, combinação já ligada a maior propensão a problemas de saúde.

Sobretudo nas regiões menos desenvolvidas do Brasil, as limitações sociais e financeiras se mostraram decisivas para diminuir o aproximação a provisões frescos e minimamente processados. Porquê opção, tais comunidades se tornam mais dependentes de ultraprocessados, produtos dos quais consumo frequente está associado ao maior risco de doenças crônicas. 

O estudo da UFMG descobriu que o dispêndio médio da dieta foi de R$0,65/100 kcal para a população totalidade, com oscilações conforme a renda e a região. O Nordeste apresentou o menor dispêndio e o Sudeste, o maior. Os valores também foram superiores nas áreas urbanas na conferência com as rurais.

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A grande preocupação que vem na esteira desses achados é que, com o aquecimento global e as mudanças ambientais, já existem reveses na produção de uma série de provisões, o que, em última instância, se reverte em preços mais elevados no mercado e escolhas mais difíceis para o consumidor.

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