12 de maio de 2025

Hugo Motta leva tentativa de conciliação da anistia ao Planalto

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O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), expôs recentemente ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) o libido de buscar uma conciliação institucional para a redução das penas aplicadas a pessoas que participaram dos atos antidemocráticos depois as eleições de 2022.

A proposta se restringiria àqueles que estiveram presentes nas manifestações, mas que não tiveram envolvimento direto no planejamento das ações contra o Estado Democrático de Recta.

Segundo interlocutores, Lula ouviu a sugestão com atenção, mas não deu respostas contundentes. Ainda assim, o Palácio do Planalto teria entrado na pronunciação por meio da ministra Gleisi Hoffmann, da Secretaria de Relações Institucionais, e do ministro Jorge Messias, da Advocacia-Universal da União.

Ainda não há um formato definido para a conciliação entre os Três Poderes sobre o tema. Fontes relataram à CNN que governistas têm visto essa pronunciação uma vez que uma oportunidade de se aproximar, em tom mais eleitoral, das pessoas que participaram dos atos.

Se conseguirem a redução das penas, isso seria visto uma vez que uma forma de sinalizar que os extremismos não oferecem a resposta necessária para as mudanças do país — e que o governo estaria pensando “no bem do país” ao promover a redução das punições.

Dessa forma, a expectativa é também a de aplacar a pressão pela votação do projeto de anistia. Nesta quinta-feira (10), o líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), afirmou que conseguiu as 257 assinaturas necessárias para que o pedido de urgência seja considerado em plenário.

Por secção do governo, a interlocução sobre um provável harmonia com o Congresso pelo PT ficaria a incumbência de Gleisi Hoffmann, enquanto Jorge Messias atuaria junto aos ministros do Supremo Tribunal Federalista (STF), onde se concentra a maior resistência a qualquer tipo de conciliação durante os julgamentos.

Gleisi chegou a mudar o oração sobre a anistia depois um dia de reuniões no Palácio da Alvorada, mas recuou nesta sexta-feira (11). Ao ser questionada por jornalistas sobre o projeto, afirmou que é “plenamente defensável” discutir penas mais brandas para os participantes dos atos antidemocráticos.

Posteriormente a repercussão, a ministra foi às redes sociais e afirmou que a decisão sobre a revisão das penas cabe exclusivamente ao Supremo Tribunal Federalista (STF).

Nascente teor foi originalmente publicado em Hugo Motta leva tentativa de conciliação da anistia ao Planalto no site CNN Brasil.

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