Justiça retoma eleições da Rede, após briga de ala de Marina e oposição
Uma decisão do Tribunal de Justiça do Região Federalista e Territórios (TJDFT) permitiu que a Rede Sustentabilidade realize neste término de semana um congresso onde será feita a eleição da novidade direção vernáculo do partido.
O evento, em Brasília, chegou a ser cancelado, também em decisão do TJDFT e atendendo a pedido de Giovanni Mockus, coordenador vernáculo da {sigla} e candidato à presidência partidária. O processo está sob sigilo.
Mockus é coligado da ministra do Meio Envolvente, Marina Silva, e bate de frente com a fileira da ex-senadora Heloísa Helena, representada no pleito pelo secretário da prefeitura de Belo Horizonte, Paulo Lamac.
A partir do pedido da oposição de Marina que o evento foi reestabelecido para o término de semana.
A Percentagem Eleitoral da Rede, em nota, disse ser “lamentável” e “desproporcional” a judicialização uma vez que “estratégia de tumulto”.
Heloísa Helena atualmente comanda a Rede ao lado de Wesley Diógenes. A gestão é níveo de uma representação por integrantes da Rede por suposto ataque de poder e manipulação em diretórios estaduais.
Racha
Marina e a ex-senadora já foram aliadas, mas em 2003 Heloísa foi expulsa do PT por se opor à reforma da Previdência proposta pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva.
Em 2015, Marina fundou a Rede Sustentabilidade, e Heloísa se juntou ao novo partido posteriormente deixar o PSOL.
Nos últimos anos, as diferenças das duas ficaram evidentes. Em 2022, Marina apoiou a eleição de Lula, enquanto Heloísa esteve ao lado de Ciro Gomes (PDT).
A tensão aumentou quando, ainda em 2023, Heloísa Helena lançou uma placa contra a fileira de Marina para o comando vernáculo da Rede e venceu a disputa.
Leste teor foi originalmente publicado em Justiça retoma eleições da Rede, posteriormente pendência de fileira de Marina e oposição no site CNN Brasil.